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Deficiência de vitamina D aumenta lentidão ao caminhar na velhice; veja porque

Quando as pessoas idosas passam a andar por menos de 0,8 metro por segundo (m/s), é melhor ficar de olho, pois isso pode ser sinal de perda de independência

29 set 2025 - 17h30
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A deficiência de vitamina D pode aumentar o risco de dificuldade ao caminhar na velhice. As informações são de um estudo da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com a University College London, do Reino Unido. Leia abaixo para saber mais detalhes:

A deficiência de vitamina D pode aumentar o risco de dificuldade ao caminhar na velhice; veja porque e quais são as outras consequências
A deficiência de vitamina D pode aumentar o risco de dificuldade ao caminhar na velhice; veja porque e quais são as outras consequências
Foto: depositphotos.com / AllaSerebrina / Bons Fluidos

Deficiência de vitamina D pode dificultar mobilidade na velhice

Primeiramente, quando as pessoas idosas passam a andar por menos de 0,8 metro por segundo (m/s), é melhor ficar de olho. Pois, isso pode ser sinal de perda de independência e, consequentemente, gerar um maior risco de quedas. "A vitamina D se torna um marcador importante para identificar mais precocemente o risco de lentidão da caminhada e serve como um alerta para uma velhice com possíveis dificuldades de mobilidade. Dessa forma, deve-se priorizar o monitoramento dos níveis de vitamina D, principalmente em pessoas idosas", afirmou o autor do estudo, Tiago da Silva Alexandre, à Agência FAPESP.

Importância para o sistema musculoesquelético

Durante a pesquisa, que acompanhou os indivíduos durante seis anos, os especialistas se aprofundaram nos perigos da baixa taxa da substância. "A vitamina D tem um papel importante no sistema musculoesquelético, pois, ao ser sintetizada pela luz solar, atua nas células musculares regulando a entrada e saída de cálcio, o que permite a contração muscular, por exemplo. Portanto, quando há deficiência de vitamina D, esse fluxo é prejudicado", explicou a professora da UFSCar, Mariane Marques Luiz, condutora da pesquisa, ao portal.

A redução da síntese de proteína muscular tende a ser outra consequência, o que dificulta a formação de músculos do idoso. Ademais, efeitos neurológicos podem surgir no meio do caminho, afetando a proteção aos neurônios e a velocidade da transmissão do impulso nervoso. "Além da questão muscular, a carência tem repercussão no sistema nervoso central e periférico, comprometendo a marcha pela lentidão na transmissão dos estímulos neuronais para a caminhada", detalhou.

Por fim, vale ressaltar que a deficiência de vitamina D pode afetar a caminhada de todas as pessoas, não importa a idade.

*Matéria feita com informações da apuração de Maria Fernanda Ziegler, da Agência FAPESP

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