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Superdotação: entenda o diagnóstico de Whindersson Nunes

Whindersson Nunes abre o coração sobre diagnóstico de superdotação; entenda o que é seus efeitos sobre a saúde mental

4 ago 2025 - 14h46
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Em uma entrevista íntima e comovente ao Fantástico, exibida neste domingo (03), o humorista e influenciador Whindersson Nunes, de 30 anos, compartilhou uma descoberta que trouxe novos significados à sua trajetória: o diagnóstico de superdotação, também conhecido como "altas habilidades".

Whindersson Nunes revela, em entrevista emocionante, sobre seu diagnóstico de superdotação; entenda os efeitos sobre a saúde mental
Whindersson Nunes revela, em entrevista emocionante, sobre seu diagnóstico de superdotação; entenda os efeitos sobre a saúde mental
Foto: Reprodução: Instagram/Rede Globo / Bons Fluidos

A revelação veio após sua internação em uma clínica de reabilitação para tratar a dependência de álcool. Durante o processo terapêutico, Whindersson passou por diversos testes neuropsicológicos que apontaram características típicas de uma mente superdotada - intensa, criativa, questionadora, mas muitas vezes, solitária.

Descoberta e sinais

Durante o bate-papo, o humorista abriu o coração sobre a descoberta. "Achei que era algo distante, e percebi que não era. Às vezes, a gente tem um nível disso e nem sabe", refletiu. Segundo a neuropsicóloga Carolina Mattos, que participou da reportagem, pessoas com altas habilidades tendem a manter um pensamento acelerado e um questionamento constante sobre si mesmas e sobre o mundo. Isso pode gerar sobrecarga emocional, ansiedade e até episódios depressivos.

Whindersson revelou que sua condição foi determinante em relacionamentos amorosos. Como a mente ativa em horários imprevisíveis, ele contou que era difícil manter uma convivência tranquila com parceiras que tinham rotinas mais lineares. "É complicado quando sua cabeça funciona de madrugada, por exemplo, e a outra precisa dormir", explicou.

Entre a arte e a dor

Ao falar sobre como lidou com a condição durante a infância, Whindersson comparou sua jornada ao personagem Edward Mãos de Tesoura, vivido no cinema por Johnny Depp. "A pessoa que tem uma habilidade bem diferente das outras e tem uma vida bem complicada. Ele tem mãos de tesoura. Difícil viver em uma sociedade tendo mãos de tesoura. E aí ele tem que se adaptar, cortando cabelo das pessoas, cortando grama", explicou.

Para ele, a arte sempre foi uma forma de lidar com essa intensidade. "Por meio das artes, eu sempre tentei fazer alguma gambiarra que me ajudasse. Eu não fui assistido por pais que sabiam que tinham um filho com altas habilidades", esclareceu.

Autoconhecimento como antídoto

Hoje, o humorista afirma que não está mais tentando vencer ou competir consigo mesmo. "A minha busca é mais por me conhecer, entender de onde vem a minha criatividade. Não estou mais nessa de vencer nada". O diagnóstico de superdotação, enfim, trouxe um olhar mais gentil para a própria mente, principalmente em episódios depressivos. "O que posso fazer é me preparar para esses períodos e não deixar a melancolia me abraçar", completou.

Bons Fluidos
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