Script = https://s1.trrsf.com/update-1765224309/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Relacionamento DADT: tendência não monogâmica cresce entre os jovens

Esses casais optam por se conectar com pessoas de fora da relação, mas sem compartilhar informações com seus parceiros

6 ago 2025 - 16h39
Compartilhar
Exibir comentários

Você já ouviu falar sobre a relação DADT? O termo, criado a partir da frase "Don't Ask, Don't Tell" ("não pergunte, não conte", em português), refere-se a um tipo de vínculo em que os parceiros podem se conectar emocional ou fisicamente com outras pessoas. Ou seja, trata-se de um relacionamento não monogâmico, semelhante ao aberto. A diferença, nesse caso, é que os casais não compartilham nenhuma informação sobre esses envolvimentos.

Casais DADT optam por se conectar com pessoas de fora da relação, mas sem compartilhar informações com seus parceiros
Casais DADT optam por se conectar com pessoas de fora da relação, mas sem compartilhar informações com seus parceiros
Foto: Pexels/Rogério Souza / Bons Fluidos

Entendendo o DADT

A expressão, que surgiu originalmente no exército dos Estados Unidos como forma de evitar que membros da comunidade LGBTQIAPN+ revelassem sua identidade, vem se popularizando diante de uma geração que considera compromissos algo antiquado. Especialistas explicam que essas pessoas desenvolveram uma percepção crítica sobre os vínculos tradicionais, como o casamento, ao observarem seus familiares.

Assim, elas passaram a buscar por novas formas de se relacionar, o que aumentou o número de adeptos à poligamia. Os casais DADT, então, ganharam espaço, possibilitando que os indivíduos se envolvam com outros, sem se preocupar com posteriores conversas desconfortáveis. De acordo com sociólogos, essa relação proporciona maior liberdade e individualidade, algo que os jovens têm buscado.

Efeitos emocionais

Entretanto, apesar de serem abertamente permissivas e vistas como modernas, elas são pouco transparentes. Em entrevista à revista 'Ana Maria', o psicólogo Alexander Bez explicou que a omissão do que ocorre fora do relacionamento está associada ao desejo de suprir carências e necessidades pessoais.

Ele aponta ainda que parceiros unidos por razões sociais, familiares ou religiosas tendem a recorrer a esse tipo de vínculo. Isso porque, dessa forma, é possível "tentar preencher lacunas emocionais e sexuais", sem afetar a relação principal. Segundo o especialista, tanto o ato de não contar quanto o de não perguntar, pode demonstrar insegurança e medo de separação. Para Bez, o DADT se assemelha a um comportamento neurótico, caracterizado por uma perturbação emocional.

Bons Fluidos
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade