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Dieta famosa pode prejudicar o metabolismo e aumentar o risco de gordura no fígado, aponta estudo

Segundo pesquisadores da University of Utah Health, o regime, baseado em poucos carboidratos, eleva o acúmulo de gorduras no organismo, o que pode desencadear a doença hepática gordurosa

17 nov 2025 - 13h39
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Nos últimos anos, a dieta cetogênica, baseada na redução de carboidratos e no aumento do consumo de proteínas e gorduras boas, tem ganhado espaço no dia a dia, principalmente das pessoas que buscam controlar o peso. Um novo estudo da University of Utah Health, no entanto, mostrou que a longo prazo o regime pode impactar o metabolismo e até a saúde do fígado.

Segundo pesquisadores da University of Utah Health, a dieta, baseada em poucos carboidratos, eleva o acúmulo de gorduras no corpo
Segundo pesquisadores da University of Utah Health, a dieta, baseada em poucos carboidratos, eleva o acúmulo de gorduras no corpo
Foto: Canva Equipes/kerdkanno / Bons Fluidos

Riscos da dieta cetogênica

A princípio, o cardápio, rico em azeite de oliva, abacate e frutos do mar, fazia parte da rotina somente de indivíduos diagnosticados com epilepsia. Isso porque esse tipo de alimentação leva o cérebro a utilizar gordura, em vez glicose, como fonte de energia. Como consequência, há o estimulo a produção de corpos cetônicos, que ajudam a controlar a atividade neural e a prevenir as crises.

Especialistas, contudo, começaram a se preocupar com os possíveis efeitos da dieta quando ela também passou a ser amplamente usada para emagrecer e combater outras condições, como a diabetes tipo 2. Portanto, eles focaram em analisar quais alterações o regime pode gerar no corpo a longo prazo. O estudo publicado no Science Advances descobriu que o principal risco está associado à ingestão frequente de gorduras.

De acordo com os pesquisadores, se por um lado, a diminuição de carboidratos auxiliou no combate a obesidade e as suas complicações. Por outro, a maior presença de lipídios no corpo fez com que eles se acumulassem em regiões perigosas, como o sangue e o fígado. Dessa forma, a alimentação cetogênica foi apontada como causadora da doença hepática gordurosa, uma condição que surge em decorrência da disfunção metabólica.

Além disso, o levantamento ainda revelou que, após três meses, a dieta impacta a produção de insulina. Esse processo ocorre devido aos altos níveis de gordura, que estressam as células pancreáticas e dificultam o controle da glicose. Os prejuízos não se mostram permanentes, pois o organismo voltou a trabalhar normalmente com o fim da dieta. Entretanto, a recomendação é avaliar as suas necessidades e buscar orientação profissional, além de um acompanhamento prévio, antes aderir a uma nova alimentação.

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