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Calor extremo e tempestades: médico alerta para riscos à saúde no verão 2026

Dr. Armindo Matheus, diretor médico da Nova Saúde, explica como as altas temperaturas e as chuvas intensas previstas para este verão podem afetar o corpo e orienta formas simples de prevenção

16 dez 2025 - 22h09
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O verão que se aproxima deve ser um dos mais intensos dos últimos anos. Previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) indicam a presença simultânea de ondas de calor mais fortes e períodos de chuva acima da média em várias regiões do país, o que pode afetar diretamente a saúde da população.

Verão de calor extremo e chuvas intensas exige atenção à saúde; especialista alerta para riscos como desidratação e agravamento de doenças
Verão de calor extremo e chuvas intensas exige atenção à saúde; especialista alerta para riscos como desidratação e agravamento de doenças
Foto: Reprodução: Canva/Alliance Images / Bons Fluidos

Embora calor e chuva façam parte da estação, especialistas têm chamado atenção para a intensidade dos extremos. Segundo o Dr. Armindo Matheus, diretor médico da Nova Saúde, esse clima combinado exige mais cuidado do que se imagina. "O corpo humano funciona como um sistema delicado de equilíbrio. Quando o calor é muito intenso, ou quando temos umidade e chuvas constantes, esse equilíbrio se rompe com facilidade, e isso pode gerar desde mal-estar leve até quadros graves, especialmente em pessoas vulneráveis", explica o médico.

O que acontece no corpo no calor extremo e nas chuvas?

Durante ondas de calor, o organismo perde água mais rápido, o sistema cardiovascular trabalha sob pressão e a temperatura interna aumenta. Isso pode levar a desidratação, tontura, alteração da pressão arterial, exaustão e até desmaios. Já em períodos chuvosos, há maior circulação de vírus, contaminação de água, aumento de arboviroses e risco de infecções respiratórias.

O problema é que, muitas vezes, os sinais são sutis e passam despercebidos. "Um pouco de dor de cabeça, urina mais escura, cansaço fora do comum… muita gente ignora, achando que é só cansaço do dia a dia. Mas esses sinais mostram que o corpo está pedindo ajuda. Quanto mais cedo a pessoa se hidrata, se protege do sol e reorganiza sua rotina, menor a chance de desenvolver algo mais sério", afirma Dr. Armindo.

Grupos mais vulneráveis: idosos e crianças 

Entre todos os impactos do calor e da umidade, idosos e crianças merecem atenção especial. E não apenas porque são mais sensíveis às variações climáticas, como o especialista detalha: "O corpo das crianças ainda está em desenvolvimento e não consegue regular a temperatura com a mesma eficiência de um adulto. Já os idosos, por terem menor reserva hídrica e, muitas vezes, doenças associadas, desidratam mais rápido e percebem os sintomas mais tarde. Com eles, a prevenção precisa ser ainda mais rígida."

Em ambos os grupos, sinais como irritabilidade, sonolência excessiva, choro sem motivo, cansaço extremo e pouca urina podem indicar que o organismo já está entrando em sobrecarga.

O corpo sente o calor antes de você perceber

Quando a temperatura sobe demais, o organismo precisa fazer um esforço maior para se resfriar. É nesse processo que muitos sintomas aparecem: suor excessivo e perda acelerada de líquidos; queda da pressão ou aumento repentino; taquicardia; fadiga e sensação de corpo "pesado"; piora de problemas renais; aumento do risco de arritmias ou AVC em pessoas predispostas.

"Pacientes hipertensos ou diabéticos são especialmente vulneráveis. O calor altera glicemia, pressão e o funcionamento dos rins. Pequenas oscilações que seriam toleráveis no inverno viram riscos reais no verão", explica o especialista.

Chuvas fortes trazem outros perigos

As chuvas intensas previstas para este verão também representam riscos, e não apenas de enchentes. O aumento da umidade e das áreas alagadas favorece doenças como dengue, hepatite A, leptospirose, diarreias infecciosas e infecções respiratórias. A combinação de água parada e altas temperaturas forma um ambiente perfeito para vetores e microrganismos.

"Mesmo quem não entra em contato com enchentes pode adoecer. Água contaminada, alimentos mal higienizados e proliferação de mosquitos são riscos silenciosos. A prevenção precisa estar no dia a dia das pessoas", reforça o diretor médico.

Sinais de alerta

Vale reforçar que, caso você sinta algum desses sintomas, é importante buscar atendimento médico: tontura persistente ou desmaio; febre alta que não melhora; vômitos intensos; falta de ar; urina escura ou quantidade reduzida; confusão mental; batimentos acelerados. "Esses sintomas mostram que o corpo está entrando em sobrecarga. Quanto mais cedo a pessoa é atendida, menores os riscos", orienta o Dr. Armindo.

Como se proteger neste verão

  • Beba água ao longo do dia, mesmo sem sede;
  • Evite sol direto entre 10h e 16h;
  • Prefira alimentos leves e ricos em água;
  • Use roupas frescas e de cores claras;
  • Evite atividades físicas nas horas de maior calor;
  • Se chover muito, não entre em contato com água acumulada;
  • Ferva ou filtre a água sempre que houver dúvida sobre a qualidade;
  • Mantenha vacinas e exames em dia, especialmente para quem tem doenças crônicas;
  • Redobre a atenção com idosos e crianças, eles desidratam mais rápido.

*Fonte: Adriana Hercowitz, da Agência A+

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