Após a correria do dia a dia, o resultado costuma ser o mesmo: maus odores corporais. Mas você sabe como eles surgem, as maneiras de controlá-los e se estão fora do padrão? Então, confira abaixo as respostas dessas e de outras perguntas, de acordo com a dermatologista Paula Cabral, diretora da Clínica Hagla, no Rio de Janeiro, e do farmacêutico Paulo Henrique Lucas:
Quando nem a própria pessoa aguenta o seu cheiro, deve procurar um médico
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1 - Todos produzem maus odores corporais e o cuidado pessoal faz a diferença;
2 - Segundo o farmacêutico Paulo Henrique Lucas, consultor da Derma Nail, o incômodo não vem do suor, mas da ação bacteriana que ocorre quando ele é expelido;
3 - Certos aspectos podem piorar o quadro. Entre eles estão obesidade (gordura funciona como isolante térmico e, então, o obeso transpira mais), alterações da tireoide (causam suor excessivo), abafamento do local (uso de sapatos fechados, por exemplo) e alimentos como alho e cebola (alteram a composição do suor, tornando-o desagradável);
4 - Higienização adequada é fundamental para controlar a situação. Invista em um desodorante adequado, evite roupas abafadas, tome banho com o auxílio de uma bucha vegetal para esfoliar a pele. No caso dos pés, passe bucha vegetal, escovinha e, depois, pedra pomes. Dessa maneira, as células mortas são retiradas e não servem de substrato para os fungos. É importante secar bem (entre os dedos também) e só passar cremes se a pele for seca. Não se esqueça da meia, que coleta o suor. Deixe de lado sapatos de plástico;
5 - O mau odor está fora do padrão quando a própria pessoa acha o seu cheiro desagradável, mesmo com higiene correta. Nesse caso, procure o auxílio de um médico;
6 - Vale acrescentar que qualquer um em condições de atividade física intensa e sob calor vai transpirar e o desodorante não consegue conter;
7 - Os talcos para os pés, por exemplo, servem para controlar os micro-organismos e absorver o suor. Não são fatores de cura, mas de controle. De acordo com Paulo Henrique Lucas, disfarçar o mau cheiro com talcos e outros produtos de finalidade meramente cosmética pode causar outros problemas para a saúde da pele com o entupimento dos poros, causando o surgimento de acne e outras lesões.
1) Bem-estar: a sensação de bem-estar causada pelo chocolate encontra respaldo na ação da endorfina e da dopamina, relacionadas ao relaxamento. Alguns cientistas afirmam que a delícia é capaz de aumentar a produção dessas substâncias
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2) Ao leite, branco ou amargo? Apesar de o chocolate ao leite satisfazer o paladar da maioria, é o amargo (com, no mínimo, 70% de cacau) que traz benefícios. Pesquisas mostram que seu consumo melhora o fluxo arterial e faz bem à saúde cardiovascular por diminuir a tendência de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos sanguíneos. Ajuda a diminuir os níveis de LDL (colesterol ruim). O ao leite e o branco apresentam maior teor de gorduras saturadas
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3) Versão diet: os chocolates dietéticos apresentam restrição de açúcar, mas, muitas vezes, a quantidade de gordura e calorias é maior do que a do produto tradicional. Por isso, fique atento à composição nutricional presente nas embalagens
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4) Sensibilidade:
o chocolate pode causar enxaqueca em pessoas mais sensíveis, devido à ação de substâncias vasodilatadoras. Abre espaço ainda para alergias, irritações na pele, no estômago e no intestino. Quem tem distúrbios no fígado deve evitá-lo por conta da grande quantidade de gordura
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5) Quantidade: recomenda-se a ingestão de, no máximo, 30g da iguaria amarga por dia. Não conseguiu se controlar? Pois saiba que, para gastar as calorias de 250g de chocolate ao leite, por exemplo, precisa caminhar cerca de quatro horas em um ritmo bem acelerado
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6) Controle da pressão: o chocolate escuro tem efeitos benéficos para o coração. Cientistas da Universidade de Linkoping, na Suécia, descobriram que a versão amarga (rica em cacau) inibe uma enzima no organismo conhecida por elevar a pressão arterial. O resultado positivo é atribuído às catequinas e procianidinas, antioxidantes encontrados na iguaria
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7) AVC: o chocolate escuro pode reduzir os danos cerebrais após um acidente vascular cerebral, segundo um estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Os cientistas descobriram que um composto chamado epicatequina protege as células nervosas. Os testes foram realizados em ratos e a equipe espera que os efeitos possam ser aplicados em seres humanos
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8) Hipertensão na gravidez: chocolate durante gravidez pode ajudar a prevenir a pré-eclâmpsia (hipertensão). Um estudo da Universidade Yale, nos Estados Unidos, sugere que mulheres que saboreiam a iguaria ao menos cinco vezes por semana estão 40% menos propensas a desenvolver o problema do que aquelas que a consomem menos de uma vez. O composto teobromina, encontrado principalmente nas variedades amargas e meio-amargas, pode ser o responsável pelo benefício
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9) Ataques cardíacos: pessoas que sobreviveram a ataques cardíacos e comem chocolate podem reduzir o risco de morrer por problemas do coração, segundo pesquisa realizada na Suécia. Testes mostraram que saborear a iguaria duas vezes por semana resultou em 66% menos chances de morrer de doença cardíaca e uma vez por semana reduziu o risco quase pela metade. Isso porque a delícia é rica em antioxidantes, que nos protege do envelhecimento causado pelos radicais livres
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10) Analgésico: ingerir chocolate pode aliviar dores, segundo um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. A distração de comer ou beber por prazer atuaria como um analgésico natural. Os testes foram realizados em ratos, mas os pesquisadores acreditam que o mesmo efeito ocorra em pessoas