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Ex-psicóloga cria bijuterias feitas de crochê com fio de cobre

11 abr 2013 - 19h15
(atualizado às 19h15)
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Em busca de ajuda ao paraplégica Pedro Joaquim Ramalho, a psicóloga mineira Heliana Lages viu sua carreira mudar de rumo há cerca de duas décadas. Já fazia bijuterias para vender na faculdade e, sem encontrar trabalho para Pedro, resolveu testar sua habilidade manual dando peças para ele finalizar. Deu certo.

A partir disso, sua empresa de acessórios cresceu e incorporou mais um diferencial: criar peças com fio de cobre banhados a ouro, cuja trama é feita com os tradicionais pontos altos, baixos e correntinhas do crochê. O resultado são peças leves e delicadas como rendas, mesmo em tamanho máxi. “Introduzi o crochê há uns 12 anos, exatamente porque estava num programa de TV e contei a história que me levou a abrir a empresa. Logo depois, uma senhora também paraplégica me ligou. Ela estava triste e com depressão e queria fazer alguma coisa, mas não tinha habilidade para bijuteria, só sabia fazer crochê.”

Com a proposta de dona Geni, já falecida, Heliana começou a desenvolver as peças que hoje são exportadas para países como Estados Unidos, México e Colômbia. Agora com a designer Mariah Leite na criação, a psicóloga de formação leva a empresa onde trabalham 20 pessoas: oito no ateliê e 12 fora. Um deles ainda é Pedro, que continua firme e forte na linha de produção.

Com média de 1,5 mil peças produzidas ao mês – algumas levam até dois dias para serem finalizadas -, os preços no varejo variam de R$ 50 (brincos pequenos) a mais de R$ 2 mil, dependendo do tamanho. “Muitas vezes, tenho a ideia de criar alguma peça, cuja execução é impossível, mas as artesãs conseguem dar vida à imaginação e o resultado é melhor que o imaginado”, conta Heliana.

Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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