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Alimentos e hábitos comuns aumentam risco de câncer de intestino; veja

Especialistas alertam que o câncer de intestino, um dos mais comuns no mundo, está fortemente ligado a hábitos comuns; entenda

14 out 2025 - 12h37
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O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, se desenvolve a partir do crescimento anormal de células no cólon ou no reto. Segundo a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), ele é o terceiro tipo de câncer mais comum no mundo e a segunda principal causa de morte por câncer, o que reforça a importância de falar sobre prevenção e hábitos que podem influenciar seu surgimento.

O câncer de intestino é o terceiro mais comum no mundo e está associado a fatores de estilo de vida; saiba como preveni
O câncer de intestino é o terceiro mais comum no mundo e está associado a fatores de estilo de vida; saiba como preveni
Foto: lo - Reprodução: Canva/Panuwat Dangsungnoen / Bons Fluidos

Entendendo os fatores de risco

A idade e o histórico familiar estão entre os principais fatores de risco. A maioria dos diagnósticos ocorre em pessoas acima dos 50 anos ou com predisposições genéticas, como a síndrome de Lynch e a polipose adenomatosa familiar. Doenças inflamatórias intestinais, como Doença de Crohn e colite ulcerativa, também aumentam as chances de desenvolver o problema.

Mas o estilo de vida desempenha um papel decisivo. Tabagismo, sedentarismo, obesidade e má alimentação têm sido apontados como causas importantes para o crescimento dos casos no mundo.

Alimentação: o que aumenta e o que reduz o risco

A dieta é um dos fatores mais influentes na prevenção do câncer de intestino. Enquanto frutas, vegetais e grãos integrais ajudam a proteger o organismo, o consumo excessivo de carnes vermelhas, processadas e gorduras saturadas está ligado a um aumento expressivo no risco da doença.

1. Consumo de carnes vermelhas e processadas

Estudos mostram que carnes como salsicha, bacon, presunto e linguiça contêm substâncias (como nitratos e nitritos) que, durante a digestão, podem se transformar em compostos cancerígenos. Além disso, o preparo em altas temperaturas, como na churrasqueira ou frigideira, pode gerar substâncias químicas capazes de alterar o DNA das células. De acordo com o Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer (2023), eliminar completamente carnes processadas da dieta poderia prevenir até 8.500 casos anuais de câncer de intestino entre homens e mulheres.

2. Dietas ricas em gordura

O excesso de gordura, especialmente a saturada e a trans, está ligado à obesidade e à produção elevada de ácidos biliares, que podem se transformar em compostos nocivos para o cólon. A longo prazo, esse processo cria um ambiente propício ao surgimento de tumores.

3. Falta de fibras na alimentação

As fibras são fundamentais para o bom funcionamento intestinal e ajudam a eliminar substâncias potencialmente tóxicas antes que fiquem tempo demais no intestino. Presentes em frutas, legumes e grãos integrais, elas favorecem uma flora intestinal saudável e reduzem o risco de câncer colorretal.

4. Consumo de álcool

O alerta é claro: não existe dose segura de álcool, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O consumo frequente da bebida aumenta o risco de diversos tipos de câncer, inclusive o de intestino. Isso acontece porque o álcool é transformado em acetaldeído, uma substância tóxica que danifica o revestimento intestinal e prejudica a absorção de nutrientes protetores, como o folato.

5. Excesso de açúcar

Um estudo publicado no The Journal of Nutrition revelou que dietas com alta ingestão de açúcares simples - como frutose, glicose e maltose - aumentam o risco de câncer colorretal, especialmente em pessoas entre 45 e 54 anos. Refrigerantes, doces e sobremesas são os principais vilões nesse caso.

Prevenção é o melhor caminho

Embora a genética e a idade sejam fatores que não podemos mudar, as escolhas diárias têm grande impacto na prevenção. Manter uma dieta equilibrada, rica em fibras e pobre em alimentos ultraprocessados, praticar atividade física regularmente e evitar o consumo de álcool e cigarro são atitudes que reduzem significativamente o risco de câncer de intestino. Cuidar da saúde intestinal é, antes de tudo, um ato de autocuidado. Afinal, pequenas mudanças à mesa podem representar anos de vida com mais bem-estar e vitalidade.

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