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Álcool em excesso pode antecipar AVC em mais de 10 anos, alertam especialistas de Harvard

Uma nova pesquisa aponta que o consumo diário da substância ainda aumenta a ocorrência de sequelas neurológicas, além de dificultar a recuperação

11 nov 2025 - 15h15
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Diversos estudos já associam o aumento do risco de acidente vascular cerebral (AVC) ao consumo excessivo de álcool. Um nova pesquisa da Universidade de Harvard, contudo, revelou que a substância pode antecipar o aparecimento do tipo mais grave da condição e dificultar a recuperação.

Uma nova pesquisa aponta que o consumo diário de álcool eleva o risco de um AVC hemorrágico, além de dificultar a recuperação
Uma nova pesquisa aponta que o consumo diário de álcool eleva o risco de um AVC hemorrágico, além de dificultar a recuperação
Foto: Keine/Getty Images Signature / Bons Fluidos

Relação entre o álcool e o AVC

O levantamento, publicado na revista Neurology, buscou descobrir os impactos da presença constante de bebidas alcoólicas no cotidiano ao organismo. Para isso, foram analisadas informações sobre hábitos e condições de saúde de 1.600 adultos com idade média de 75 anos, que já passaram por internações devido a hemorragia cerebral. Em seguida, os pesquisadores classificam como a ingestão excessivo o consumo de três ou mais doses por dia, contendo cada uma 14 gramas da substância.

Assim, eles encontraram uma relação entre essa quantidade e a maior ocorrência de AVC entre os pacientes com 64 anos, em comparação com aqueles 11 anos mais jovens e que não beberem com frequência. De acordo com o estudo, no primeiro cenário, os casos apresentaram um crescimento de 70%.

Além disso, o consumo em excesso de álcool elevou os diagnósticos de doença dos pequenos vasos sanguíneos. Essa condição está entre as causas do acidente vascular cerebral hemorrágico, o tipo mais severo da enfermidade, responsável por provocar um número maior de mortes. A pesquisa também constatou que as bebidas aumentam a probabilidade de complicações, como o comprometimento cognitivo.

Outra descoberta dos estudiosos é o fato de a ingestão excessiva da substância elevar a pressão arterial e reduzir a concentração de placas. Esses prejuízos, por conseguinte, prejudicam o tratamento e atrasam a recuperação, além de estarem associados à sequelas neurológicas. Por isso, a recomendação, a fim de prevenir a doença e suas complicações, que são consideradas incapacitantes, é reduzir significativamente o consumo de álcool.

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