Não bastasse ser dona de um rico patrimônio cultural, a capital da Espanha mostra sua face mais sedutora quando o sol se põe e a iluminação destaca sua beleza. Em Madri, perde-se a cabeça facilmente, quando não o corpo inteiro. Velásquez, Cervantes e Goya que o digam. E não se trata de figura de linguagem. A capital espanhola acabou cultivando, sem querer, esse estranho hábito de dar chá de sumiço aos restos mortais de alguns de seus mais ilustres artistas. Do grupo, Goya teve mais sorte. Dele ainda resta o esqueleto. A cabeça se extraviou em algum lugar do passado.

Ainda hoje, porém, o que não falta na cidade é um bom motivo para se perder a cabeça - desta vez em sentido figurado. Dona de um rico patrimônio cultural e arquitetônico, Madri esbanja opções de lazer. Não é por acaso que se diz que seus 6 milhões de habitantes vivem em eterno clima de festa. Aos pés da Serra de Guadarrama, a noite não tem hora para acabar. Quando muitos estão voltando para casa, exaustos após uma madrugada de embalos, outros estão saindo para 'começar a noite' em plena luz do dia.

Com sol ou lua, a verdade é que Madri oferece um leque (ou abano, para ser exato) de opções de passeio tão diversificado quanto suas referências. Gran Via, Cibeles, Salamanca, Museu do Prado, Malasaña, Plaza Mayor e Palácio Real. Salsa, bolero, tourada e futebol. El Greco, Picasso e Dalí. Cervantes, Almodóvar e Lorca. Carmen Maura, Banderas, Sarita Montiel e Javier Balden. Plácido Domingo e Julio Iglesias. Todos - juntos ou separados - refletem a alma madrilenha, exuberante e (melo)dramática por natureza.

Se Madri pertence aos espanhóis e Paris aos franceses, Roma pertence ao mundo. A histórica cidade se preparou como nunca para receber visitantes em 2000, ano do jubileu do nascimento de Cristo. Porém o turista não deve prender-se apenas aos circuitos religiosos. Roteiros que incluem arte e gastronomia podem reservar muitas surpresas e oferecer uma imagem diferente da cidade.

Um exemplo: visite o restaurado Museu do Capitólio e tenha uma das vistas mais bonitas da cidade. Outra atração imperdível é a magnífica coleção do cardeal Scipione Borghese. O que dizer, então, sobre um almoço ou uma janta no refinado Café das Artes, que era freqüentado por Benito Mussolini? O restaurante fica na Galeria Nacional de Arte Moderna.

VEJA TAMBÉM:
Espanha
» Barcelona
» Espanha Verde
» Galiza

Itália
» Roma
» Ruínas em Pompéia
» Veneza e Florença

Confira preços e pacotes para este roteiro

Agência Estado/Redação Terra