Esqueça as disputas no futebol e na economia: a Argentina é logo ali, uma viagem de cerca de duas horas de avião, a um custo bem razoável. E Buenos Aires corresponde aos mais variados sonhos de consumo, dos shoppings ao tango. Além disso, para alívio de muita gente, nem é preciso falar inglês: um portunhol improvisado geralmente resolve qualquer problema.

Buenos Aires é considerada a mais européia das capitais sul-americanas. A forte imigração italiana e o trabalho de arquitetos franceses no século XIX certamente têm muito a ver com esse conceito. É uma cidade que convida a grandes caminhadas: ruas e avenidas planas, largas, arborizadas, poucas ladeiras. E, o mais importante, uma profusão de cafés se sucedendo, convidando a uma parada que pode ser rápida ou longa: mesmo que se tome apenas uma xícara de cortado, o expresso curto servido com uma gota de leite, ninguém vai ficar aborrecido se o cliente se demorar por uma hora ou mais. Há, inclusive, quem passe horas lendo um livro numa mesa de café consumindo apenas um café. É tradição e isso tem de ser respeitado.

No Uruguai, o destaque é Punta del Este. Quem visita a cidade pela primeira vez descobre que o lugar é uma caixinha de surpresas. Este balneário do extremo sul do Uruguai, que fica na península onde o Oceano Atlântico encontra o Rio da Prata, reúne uma diversidade de paisagens e atrações capaz de encantar todo tipo de visitante.

Para começar, a cidade conta com badaladas praias, freqüentadas, no verão, por muita gente jovem e bonita. A poucos quilômetros do litoral, no campo, há opções de lazer rural em "chácaras marítimas", clubes de golfe, rúgbi e pólo. E, ao lado da estância, na cidade de Maldonado, um rico centro histórico exibe a cultura do país em museus e importantes marcos.

Nada mal passar a entrada do milênio no Peru circulando por Lima, pelas ruínas de Cuzco, a capital do antigo império Inca, Machu Picchu (foto) e navegar pelo Lago Titicaca e pelas Ilhas da Lua e do Sol, em La Paz, na Bolívia.

Quem quiser, ainda pode incluir um sobrevôo pelas linhas de Nazca - desenhos geométricos gigantes feitos no chão, de origem desconhecida.

Porta de entrada do Chile, localizada nos contrafortes da imponente Cordilheira dos Andes, Santiago é dotada de belas paisagens. Com ar europeu, Santiago exibe o contraste entre o antigo e o moderno. As imponentes construções históricas são sempre motivo de orgulho nacional e por isso são preservadas de forma exemplar. Por todos os cantos pode-se conferir monumentos de personagens famosos da história chilena. E, curiosamente, também de outros países.

Tiradentes e Duque de Caxias, por exemplo, são alguns dos homenageados nas ruas da cidade. Uma das construções mais famosas é o Palácio de La Moneda, sede do governo construída em 1784 para abrigar a fabricação de dinheiro. A seu redor encontram-se vários edifícios que são declarados como monumento nacional. O melhor de Santiago, aliás, é que boa parte do centro histórico pode ser conhecido a pé.

Se passar pela Rua Fernando Marquez de La Plata, não deixe de visitar o número 0192. Foi lá que morou um dos mais famosos poetas chilenos: Pablo Neruda. Do lado de fora, parece uma casa comum, sem grandes atrativos. Mas o seu interior é de impressionar o visitante. A casa de Neruda está localizada dentro do bairro boêmio de Bellavista, um dos mais famosos de Santiago e conhecido pelas suas opções de diversões noturnas.

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Agência Estado/Redação Terra