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CEARÁ

Nada mais brasileiro do que uma boa cachaça

Carol Nascimento/AE
O Museu da Cachaça é a mais nova atração
para os que aportam em Maranguape
Nada mais brasileiro do que uma boa cachaça. E para rememorar a sua história, a Ypióca, tradicional fabricante da "branquinha", inaugurou no dia 17 de agosto deste ano, em Maranguape, a 30 quilômetros de Fortaleza, o Museu da Cachaça. Há 154 anos produzindo a bebida no Ceará, a empresa resolveu contar a história da cachaça através da trajetória da família Telles, fundadora e proprietária da Ypióca.

Localizado num casarão construído em 1846, lugar e ano em que foi fabricado o primeiro litro da Ypióca, o Museu reúne documentos, equipamentos agrícolas, fotos, dois filmes antigos, maquinário, garrafas, centenas de tonéis de madeira com pinga envelhecendo há quase quatro décadas, além de recursos audiovisuais e cênicos que reconstituem alguns ambientes da época. Entre os objetos, estão uma réplica do primeiro alambique - uma pequena peça em cerâmica - o primeiro trator importado da Inglaterra pelo Ceará, da década de 30, e o maior tonel de madeira do mundo, com capacidade para 374 mil litros, maior que o tonel alemão registrado no Guiness Book, com capacidade para 334 mil litros.

Na entrada do Museu está o primeiro modelo de moedor de cana, cuja utilização por escravos é reproduzida em uma pequena sala do museu. Depois de atravessar uma seqüência de salas onde estão expostos objetos e textos sobre a "família Ypióca", de geração em geração, andar por uma pequena ponte rodeada por um canavial e passar por pequenas salas com maquinários da década de 40 chega-se a um corredor com vários e enormes tonéis, muitos com mais de 100 anos, onde o cheiro da caninha se espalha pelo ar. E depois de tanta cachaça, o turista é recebido num bar decorado como há 70 anos, com uma dose da branquinha, para os maiores de 18, e uma "dose" de caldo-de-cana, para os que ainda não forem adultos o suficiente.

O Museu está localizado em meio a uma extensa área verde, no Sítio Ypióca, no sopé da Serra de Maranguape, a 30 quilômetros de Fortaleza. Além do museu, o sítio onde foi feito o primeiro litro de aguardente Ypióca, em 1846, abriga também uma das fábricas desativadas da empresa.

Horário: de terça à domingo, das 8h às 17h. Ingresso: R$ 5 (estudantes e menores de 10 anos pagam meia entrada), com direito a um copo de caldo de cana e uma dose de cachaça (para maiores de 18 anos) na saída do Museu. Informações: (0xx85) 274-1122.

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O Estado de S. Paulo

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