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Um menino no México coletou pedras, mas não sabia que elas continham urânio, um dos elementos mais tóxicos e radioativos da Terra

12 set 2025 - 08h07
(atualizado às 18h16)
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Foto: Xataka

Em um vídeo recente nas redes sociais, um menino de nove anos de Naucalpan, no México, deu uma pedra ao seu ídolo, o influenciador e músico Insulini. O que parecia ser apenas mais um presente de fã acabou sendo urânio, um mineral radioativo que despertou curiosidade científica e preocupação com seus perigos. A história viralizou e até resultou em um corrido (gênero musical mexicano) composto pelo próprio Insulini. Porém, além do caráter anedótico, este caso abre caminho para a discussão de um elemento fascinante e controverso.

O urânio é um elemento químico natural, com número atômico 92, que pertence ao grupo dos actinídeos. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica, é uma das fontes mais importantes de combustível nuclear; um pedaço do tamanho de um ovo pode gerar a mesma eletricidade que 88 toneladas de carvão. Embora frequentemente considerado raro, é, na verdade, cerca de 500 vezes mais comum que o ouro e é encontrado em rochas, solo, água e até mesmo em nossos corpos.

Existem três isótopos principais na natureza: urânio-234, urânio-235 e urânio-238. Este último é o mais abundante, com mais de 99% de sua presença na Terra. O urânio-235, por outro lado, é o único capaz de sustentar uma reação em cadeia, tornando-se a base de reatores nucleares e armas atômicas.

Como o urânio chega às nossas mãos (e por que é perigoso)

A mineração de urânio ocorre em países como Cazaquistão, Canadá e Austrália, que respondem pela maior parte da produção global, de acordo com a ...

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