Parece um Pokémon pré-histórico, mas é real: conheça a ave que se escondeu da extinção por 50 anos e intriga cientistas
Após quase um século considera extinta, espécie de ave sagrada para o povo maori ressurge graças a décadas de esforços de conservação
O tacaé-do-sul, uma ave nativa da Nova Zelândia que era considerada extinta, ressurguiu misteriosamente nas montanhas da Ilha do Sul. Durante boa parte do século 19, acreditava-se que o animal havia desaparecido da natureza. Mas, devido a programas de proteção ambiental, esses animais conseguiram se desenvolver e, agora, se expandem novamente pelo território.
Quem é o tacaé-do-sul?
O tacaé-do-sul é considerado o maior ralídeo (ave) vivo existente, podendo chegar a 63 centímetros de comprimento. É uma ave grande, de plumagem azul-violácea com tons de verde, bico forte e patas largas. Como não voa, essa ave depende de habitats isolados para sobreviver. O tacaé-do-sul se alimenta exclusivamente de vegetação rasteira e constrói ninhos no solo, o que torna a espécie vulnerável a predadores, como furões e gatos selvagens. Essa vulnerabilidade explica por que tantas aves semelhantes desapareceram. No caso do tacaé-do-sul, a inacessibilidade de certas áreas alpinas permitiu que pequenos grupos sobrevivessem escondidos até sua redescoberta.
O que aconteceu com o tacaé-do-sul?
Redescoberto em 1948, nas montanhas de Murchison, na Nova Zelândia, o tacaé-do-sul passou a ser o centro de um dos maiores projetos de preservação já realizados no país. Para cuidar da espécie, foram implementados programas de reprodução em cativeiro, criação de santuários protegidos de predadores e até translocação de aves para ilhas. Essas medidas começaram a dar certo, e por volta de em 2016, a população ...
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