Script = https://s1.trrsf.com/update-1764790511/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Nível de gás carbônico na atmosfera tem alta recorde em 2024 e mostra avanço das mudanças climáticas

Ano passado também foi o mais quente já registrado, superando o recorde anterior de 2023

15 out 2025 - 09h01
(atualizado às 10h28)
Compartilhar
Exibir comentários
Resumo
Dados da ONU apontam que 2024 teve alta recorde na concentração de gases do efeito estufa, reforçando as mudanças climáticas, e foi também o ano mais quente registrado, superando 2023.
Nível de gás carbônico na atmosfera tem alta recorde em 2024, diz agência da ONU
Nível de gás carbônico na atmosfera tem alta recorde em 2024, diz agência da ONU
Foto: Imagem ilustrativa/Getty Images

A concentração de dióxido de carbono na atmosfera registrou no ano passado um aumento sem precedentes, conforme advertiu nesta quarta-feira, 15, a Organização das Nações Unidas (ONU), que pediu ações urgentes para reduzir as emissões.

"Em 2024, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera registrou um aumento sem precedentes e atingiu um novo máximo", destaca a Organização Meteorológica Mundial (OMM) em um relatório.

Este é o "maior aumento desde o início das medições modernas em 1957", acrescentou a agência da ONU.

A OMM explicou que os novos recordes foram alcançados pelos três principais gases do efeito estufa: CO2, metano (CH4) e óxido nitroso (N2O).

Em seu relatório anual, a agência da ONU aponta como responsáveis pelos aumentos as emissões contínuas de CO2 procedentes das atividades humanas e a intensificação dos incêndios florestais.

Também cita a redução da absorção de CO2 pelos ecossistemas terrestres e pelos oceanos, o que ameaça virar um "círculo vicioso climático".

O ano passado também foi o mais quente já registrado, superando o recorde anterior de 2023, lembrou a OMM.

"O calor retido pelo CO2 e outros gases do efeito estufa amplifica as condições climáticas e intensifica os fenômenos meteorológicos extremos", declarou em um comunicado a secretária-geral adjunta da agência da ONU, Ko Barrett.

"Portanto, é fundamental reduzir as emissões, não apenas pelo nosso clima, mas também para a nossa segurança econômica e o bem-estar da população", acrescentou. /Com AFP

Estadão
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade