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Mercado europeu ETS teme créditos de carbono do Brasil, diz CNA

Certificados baseados em floresta e agricultura custam menos

24 out 2025 - 14h45
(atualizado às 14h56)
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O Brasil possui um potencial enorme para se tornar um dos maiores fornecedores mundiais de créditos de carbono, mas esbarra na resistência de mercados regionais já consolidados.

Brasil aposta em créditos de carbono de origem florestal
Brasil aposta em créditos de carbono de origem florestal
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A análise é de Nelson Ananias, coordenador de sustentabilidade da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), em entrevista à ANSA.

Ele explicou que, oficialmente, "o Brasil ainda não emite certificados de redução de emissões, pois o seu mercado regulamentado de carbono não está operacional". "No entanto, quando entrar em funcionamento, ele precisará dialogar com o sistema global, como o ETS europeu, um sistema muito fechado porque prevê um programa caro de incentivos", disse.

Segundo Ananias, o ETS "se baseia em investimentos para reduzir as emissões da indústria", com "um sistema que se fecha e se protege".

"O nosso crédito de carbono, baseado em florestas e em uma agricultura de baixa emissão, será muito mais econômico em relação a um voltado a evitar a poluição em uma cidade ou nas áreas rurais europeias. Portanto, há uma forte resistência por parte dos mercados de carbono já consolidados em nível regional a se abrir em nível global, porque a oferta de países como o Brasil será muito ampla e custará muito menos", afirmou Ananias.

Ansa - Brasil
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