Banhistas sofrem ataques de piranha no interior de São Paulo; entenda o que está acontecendo
Mais de 10 pessoas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros no início do mês devido a ataques do animal
Em Pereira Barreto, São Paulo, banhistas foram atacados por piranhas na Praia do Pôr-do-Sol entre os dias 2 e 3 de março, motivados pela época de desova. A prefeitura fechou a praia por 30 dias e instalou placas de aviso.
Os banhistas da Praia do Pôr-do-Sol, em Pereira Barreto, no interior de São Paulo, levaram um susto no início do mês. De acordo com a prefeitura do município, entre os dias 2 e 3 de março, houve cerca de 15 ataques de piranhas na região registrados pelo Corpo de Bombeiros do Estado.
Ao Terra, a prefeitura informou que irá manter o local fechado por 30 dias para realizar a limpeza da região. Placas de aviso também foram instaladas no local, no intuito de evitar mais casos. Mas, por qual razão esses incidentes estão ocorrendo?
Por que as piranhas estão atacando?
Esta não é a primeira vez que o problema acontece, segundo o secretário de turismo, Igor Grespan. Os ataques vêm ocorrendo na praia, que é artificial e fica na margem direita do Rio Tietê, no reservatório da Usina Hidrelétrica de Três Irmãos, já há alguns anos, e sempre neste mesmo período.
Curiosos sobre o motivo do aumento dos ataques do animal, a secretaria de turismo tomou a iniciativa de procurar um biólogo que revelou o que está acontecendo. “Os ataques acontecem devido ao período de desova”, disse o Grespan.
Naturais de água doce, as piranhas podem ser encontradas em rios e possuem os conhecidos dentes afiados que, segundo as “lendas” podem morder e cortar de tudo -- o que apavora bastante.
Porém, nem todos são carnívoros, sua distribuição pode variar de acordo com a espécie. Questionado pelo Terra, o município informou não saber detalhes sobre a espécie do animal.