Encontro Futuro Vivo debate se a Terra chegou ao ponto de não retorno e a relevância dos povos originários na defesa do planeta
A primeira metade do Encontro Futuro Vivo, realizado na terça-feira, 26, trouxe dois debates importantes sobre a defesa do meio ambiente, ante as urgências climáticas. No primeiro, os cientistas Carlos Nobre e Joham Rockström explicaram os limites da saúde da Terra e fizeram alertas sobre a possibilidade de o planeta chegar a um ponto de não retorno. Apesar das preocupações, os especialistas falaram em tom otimista sobre o interesse das novas gerações.
Depois, Kaka Werá comandou um painel sobre ancestralidade, em que Sinéia do Vale, Naywëni Yawanawa e Txai Suruí debateram sobre a necessidade de ouvirem os povos originários nas discussões sobre o futuro da Terra.
Ainda na primeira metade, o CEO da Vivo, Christian Gebara, falou sobre as iniciativas de sustentabilidade da empresa e anunciou o Projeto Floresta Vivo, pelo qual a companhia cuidará do reflorestamento de uma larga área devastada da floresta amazônica pelos próximos 30 anos.