'Turista não vai visitar miséria', diz Lula ao rebater críticas sobre obras feitas em Belém para a COP30
Governo federal fez um investimento de R$ 6 bilhões na capital paraense
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Lula defendeu os R$ 6 bilhões investidos em obras para a COP 30 em Belém, destacando que elas deixarão um legado duradouro para a população e que a escolha da Amazônia visa promover desenvolvimento regional.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rebateu as críticas de opositores sobre os investimentos do governo federal em obras realizadas em Belém, no Pará, para a 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).
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Segundo Lula, que está visitando a cidade nesta sexta-feira, 3, as obras que estão sendo realizadas na cidade não são para turistas, mas visam deixar um legado duradouro de melhoria na infraestrutura urbana, saneamento e qualidade de vida para os habitantes da capital paraense.
"Não há obra só para a COP, que vai durar 20 dias, no máximo. O importante é que estas obras vão ficar para o povo do Pará, de Belém. Quando estes canais estiverem bem tratados, bonitos, aqui também vai vir turista. Porque turista não vai visitar miséria", afirmou Lula, ao lado do governador Helder Barbalho (MDB).
Mais cedo, em entrevista a à TV Liberal, Lula ressaltou o significado do evento, os investimentos para garantir o sucesso do encontro agendado para o mês que vem.
"A COP é um pretexto para a gente fazer tudo o que Belém precisa que seja feito. Estamos fazendo um investimento de praticamente R$ 6 bilhões na cidade e, quando o evento terminar, as obras vão ficar. É o povo que vai tirar proveito, que vai visitar as coisas boas que aconteceram”, disse o presidente
Lula justificou a escolha de um estado amazônico para receber o evento com o duplo argumento de que historicamente todos falam sobre a Amazônia, mas poucos conhecem, e que é necessário aproveitar as oportunidades para desenvolver todas as regiões do país.
“O mundo inteiro já iria falar da Amazônia. Então vamos ver a Amazônia como ela é. Eu poderia simplesmente fazer em São Paulo, no Rio de Janeiro, que estão mais preparados com infraestrutura. Porém, se a gente não for ousado, se não tiver coragem, se não for destemido, a gente não faz o Brasil crescer de forma equânime”, argumentou.
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