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Guia F1 2022 – Williams busca a volta aos dias de glória

A Williams esperou com fé a chegada do novo regulamento técnico. Agora, espera dar mais um passo de volta aos dias de glória

15 mar 2022 - 13h41
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O FW44 chama a atenção pelas laterais mais curtas...também é Mercedes
O FW44 chama a atenção pelas laterais mais curtas...também é Mercedes
Foto: Williams Racing / Divulgação

Nome oficial: Williams Racing

Carro: FW44

Motor: Mercedes-AMG F1 M13 E Performance

Pilotos: #6 Nicholas Latifi e #23 Alex Albon

Posição em 2021: 8º de 10

A Equipe

A Williams é uma das instituições da F1. De certa forma, pesou para os fãs mais tradicionais a notícia que a família estaria se desfazendo do controle do time. Muitas dúvidas repousaram sobre os novos comandantes, o fundo de investimento Dorilton Capital. Estaria a Williams se transformando em um time como os outros?

Afinal, a equipe se transformou em uma das grandes vencedoras da F1 (9 Campeonatos de Construtores e 119 vitórias) e dava uma tristeza ver o time nas últimas posições. A venda do time era justamente uma forma de tentar manter o sonho de Frank Williams vivo. E a Dorilton prometeu respeitar o legado construído, afirmando que este foi um dos motivos que fizeram investir no time.

Desde 2020, a Williams vem em um meticuloso processo de reestruturação. A Dorilton investiu na infraestrutura e contratou pessoal. O foco sempre foi o novo regulamento, mas o progresso feito é altamente perceptível, embora não totalmente convertido em resultados.

A Williams chega para 2022 com um ânimo modificado e a certeza de que dias melhores virão. O objetivo deste ano é provar que as idas ao Q3 não foram somente obra do talento de George Russell e dar mais um passo para sair do final do grid, obtendo mais do que os 23 pontos de 2021.

Latifi e Albon: uma dupla que quer provar muito em 2022
Latifi e Albon: uma dupla que quer provar muito em 2022
Foto: Williams Racing / Divulgação

A dupla de pilotos

#6 Nicholas Latifi: o canadense vai para a sua terceira temporada na F1 e na Williams. Mas agora o quadro é diferente: a equipe o considera o líder do time. Muitos consideram que chegou na F1 por força do cheque: seu pai, o iraniano-canadense Michael Latifi é um grande empresário da área alimentícia e tem vários negócios. Um deles é uma participação na McLaren. E se não fosse por ele, a Williams talvez tivesse problemas para ir à pista em 2020.

Embora tenha sido batido repetidamente por George Russell, o time gosta dele e o considera preparado para ser a referência. Sua meta é conseguir mais do que os 7 pontos de 2021 e ser um ator constante do Q2.

#23 Alexander Albon: o tailandês de Londres volta para a F1 como titular após uma temporada como reserva e piloto de simulador da Red Bull. O vínculo com os taurinos ainda segue, mas foi liberado para esta oportunidade. Sua expectativa para este ano é retomar a linha de crescimento da época da Toro Rosso e quando chegou na Red Bull em 2019. Sabe que a escolha da Williams é uma aposta e ambos podem ter bons retornos.

Albon e o FW44 em Barcelona
Albon e o FW44 em Barcelona
Foto: Williams Racing / Divulgação

O carro de 2022

O FW44 chamou a atenção quando surgiram as primeiras imagens do shakedown em uma chuvosa Silverstone. O carro vinha com uma releitura do tradicional azul escuro, tão caro a Frank Williams. E antes mesmo da Mercedes aparecer com os seus “zeropods”, o grupo capitaneado por FX Demaison apostou em uma solução extremamente enxuta, aproveitando a estrutura de absorção de colisão como limitação para a abertura para os elementos de refrigeração.

Não podemos esquecer que, para este ano, Williams e Mercedes iniciaram um maior envolvimento técnico: além da Unidade de Potência, a Williams passou a usar a caixa de câmbio e toda a parte hidráulica desenvolvida pela Mercedes.

Aparentemente, a Williams optou por deixar uma base convencional para poder trabalhar ao longo do ano no desenvolvimento. O FW44 optou por usar uma frente ligeiramente arredondada e menos larga do que a maioria, para tentar não deixar um arrasto tão grande. Para saber mais, eis a análise técnica que fizemos aqui.

Latifi no FW44 no Bahrein. Andamento apenas discreto
Latifi no FW44 no Bahrein. Andamento apenas discreto
Foto: Williams Racing / Divulgação

A Pré-temporada

A Williams foi extremamente discreta nos testes. Albon e Latifi andaram próximos em todas as sessões, mas sem brilho. Em Barcelona, ficaram com 11º e 12º e no Bahrein, só ficaram à frente de Pietro Fittipaldi.

Aparentemente, o foco da equipe foi dar rodagem aos pilotos, especialmente a Albon, um ano afastado. Em Barcelona, foi a quinta que mais andou. Mas no Bahrein teve uma série de pequenos problemas. O mais sério foi no segundo dia, quando simplesmente os freios pegaram fogo. Isso estragou boa parte do programa.

O FW44 de pneus macios no Bahrein
O FW44 de pneus macios no Bahrein
Foto: FIA / Twitter

Expectativas para 2022

A Williams busca dar mais um passo em sua reconstrução sob o comando da Dorilton Capital. Para este ano, o objetivo é obter um resultado mais significativo do que o 8º lugar nos Construtores. Além do mais, mostrar que a equipe tem condições de retomar seu posto entre as grandes.

O chefe de equipe e CEO, Jost Capito, diz que as condições para crescer estão disponíveis. Tanto até que a Williams pode renunciar a certos acordos comerciais para este ano, embora tenha tido a chegada da gigante americana Duracell aos seus carros. Outro aspecto é a ampliação de seu programa de formação de pilotos, que este ano chegará à F2 e F3.

O objetivo é sim ser parte ativa do meio do pelotão e provar que pode mais, sem depender do talento de George Russell, que conseguiu fazer algumas boas atuações, especialmente no aguaceiro do final de semana do GP da Bélgica.

Parabólica
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