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Análise Técnica F1 2022: Williams FW44

A Williams apresenta o seu carro para 2022 e traz alguns pontos interessantes para a sua reconstrução.

16 fev 2022 - 21h38
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Alex Albon e o Williams FW44: novas cores e uma nova esperança
Alex Albon e o Williams FW44: novas cores e uma nova esperança
Foto: Williams / Twitter

Na segunda temporada sob nova administração, a Williams dá mais um passo para tentar voltar aos tempos de vitória. Um dos trunfos da equipe era justamente a chegada do novo regulamento técnico e as esperanças repousam sobre o novíssimo FW44.

Inicialmente, as fotos apresentadas eram de um carro de demonstração da F1, mas com o novo esquema de pintura, dando prioridade a um azul marinho, uma cor de grande significado, pois quando Frank Williams começou suas atividades, os carros carregavam o azul e branco. E chamou a atenção a não colocação do símbolo do “S” de Ayrton Senna no bico do carro, o que acontecia desde meados da década de 90. Segundo o CEO e Chefe de Equipe Jost Capito, foi uma opção de seguir em frente, embora o nome do brasileiro estará sempre ligado ao destino do time.

Neste equilíbrio de tradição e contemporaneidade, algumas horas depois o carro definitivo foi fazer um shakedown em Silverstone. O carro chamou mais a atenção pelas cores e se nota a volta do grafismo dos números ao que era utilizado nos anos 80 e 90. Mas as soluções também chamaram a atenção....

Nesta configuração inicial, a equipe comandada pelo Diretor Técnico FX Demaison traz uma frente com 3 lâminas bem definidas e um bico até mais “redondo” do que foi apresentado até agora. Chama a atenção também pequenos defletores perto das aletas, numa tentativa de gerar mais alguma pressão na frente e jogar o ar para fora do carro. Mas está lá também a parte inferior para levar o ar para os tais túneis para gerar o efeito solo...

Mas a parte mais chamativa está do meio para trás. Até agora, o FW44 pode levar o prêmio de maior abertura para os radiadores. Em compensação, combina com uma lateral extremamente enxuta, deixando um grande espaço para deixar o fluxo bem liberado para o aerofólio traseiro e o difusor traseiro. Não há uma opção por um formato tão escavado para tentar criar mais um túnel de geração de fluxo, mas há um pequeno “dente” no assoalho para tentar direcionar.

Em compensação, em troca de uma lateral tão enxuta, o FW44 vem com um capô estilo Alpine 2021. Junto com uma grande abertura de ar em cima do piloto, mostra que a Williams optou por posicionar alguns dos elementos de refrigeração no centro do carro. Por esta opção mais “cheia” no capô, há uma perda de performance na parte superior, mas espera compensar na parte debaixo, justamente onde a principal parte do apoio aerodinâmico é gerado.

Na traseira, não foi mostrado muito. O que se notou foi o apoio único do aerofólio traseiro e o esquema da suspensão traseira, que deverá ser o mesmo do Mercedes W13, já que a Williams expandiu o acordo com os alemães e trouxe mais itens além do motor. Aliás, chama a atenção que três equipes que usam motores Mercedes apresentaram soluções diferentes para a parte traseira.

A Williams espera para este ano dar mais um passo na sua reconstrução. Agora com Alex Albon no lugar de George Russell para ladear Nicholas Latifi, o objetivo é garantir um lugar cativo no Q2 e ir mais vezes ao Q3, não somente nas pistas onde a pressão aerodinâmica não fosse tão importante. Desempenho também é importante para garantir o futuro comercial, que vem sendo garantido pela Dorilton Capital, que vem buscando atrair a dedo parceiros para ajudar na construção desta “nova” Williams.

Parabólica
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