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"Alergia" a orgasmo: homem sofre com reação rara ao ejacular

Americano de 25 anos foi diagnosticado com a Síndrome Pós-Orgásmica, que é uma condição que gera fadiga e ansiedade após a ejaculação

29 jan 2020 - 15h17
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Um norte-americano de 25 anos virou notícia depois de procurar ajuda médica após sofrer uma espécie de reação alérgica ao ejacular. O caso foi descrito no periódico Urology Case Reports. e os médicos revelaram se tratar de uma condição rara, conhecida como Síndrome da Doença Pós-Orgásmica.

Foto: Prostock-studio/Shutterstock
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Foto: studio/Shutterstock / Minha Vida

Segundo os especialistas que acompanharam o caso, o jovem lidava com essa "alergia" desde os 16 anos de idade e ela acontecia tanto durante relações sexuais quanto na masturbação. Ao ter um orgasmo, ele apresentava sintomas como ansiedade, confusão mental e fadiga.

De acordo com o artigo, o rapaz era solteiro e evitava a ejaculação, tendo uma frequência de orgasmos em cada 2 a 3 meses. Ele também já havia consultado muitos médicos e tentado diversos tratamentos para a condição, mas sem sucesso.

O que é a Síndrome da Doença Pós-Orgásmica

A Síndrome da Doença Pós-Orgásmica (POIS, na sigla em inglês) é uma condição rara na qual homens experienciam sintomas debilitantes após o orgasmo. Alguns desses sintomas são:

  • Fadiga severa
  • Congestão nasal
  • Ardor nos olhos
  • Dificuldade de concentração
  • Irritabilidade
  • Humor deprimido
  • Estado de mal-estar generalizado.

Segundo o artigo, essa condição foi relatada pela primeira vez em 2002 e os especialistas ainda não sabem a causa exata. Há quem indique que a POIS pode provocar sintomas semelhantes à gripe, com duração de um a 7 dias após a ejaculação.

Para prevenir os sintomas, muitos homens evitam o contato sexual e, consequentemente, os orgasmos. Devido à raridade da condição, esses pacientes não costumam buscar ajuda médica ou, quando procuram, são encaminhados à psicólogos e psiquiatras que desconhecem a síndrome.

Tratamento para Síndrome Pós-Orgásmica

No caso do jovem norte-americano, ele foi tratado com injeções subcutâneas do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), para estimular a produção de testosterona. Após seis semanas de tratamento, o paciente conseguiu se livrar totalmente dos sintomas.

O sucesso com a terapia hormonal mostra que níveis baixos de testosterona podem ser uma das causas da síndrome e indica uma via de tratamento. Os médicos também recomendam que, além das causa físicas, as causas psicológicas devem ser avaliadas na recuperação do paciente.

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