Juliana Marins pode ter sobrevivido até 32 horas após queda em trilha na Indonésia, aponta perícia
A conclusão da nova perícia realizada no brasil foi apresentada nesta sexta-feira, 11, em uma coletiva de imprensa no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro (IML). Segundo os peritos, a brasileira que morreu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, pode ter sobrevivido até 32 horas após a primeira queda. De acordo com estimativas, ela escorregou cerca de 60 metros fora da trilha e sofreu a primeira queda a uma distância de 220 metros do caminho. Depois, escorregou mais 60 metros, sofrendo uma segunda queda, à qual sobreviveu por cerca de 15 minutos, até que seu corpo atingisse o ponto final, a 650 metros de profundidade. O perito Nelson Massini destacou que os relatos colhidos na Indonésia e os dados laboratoriais contribuíram para a hipótese de que Juliana enfrentou uma morte lenta e dolorosa. Sobre a estimativa do momento da morte, Reginaldo Franklin Pereira, da Polícia Civil do Rio afirmou que a estimativa indica que Juliana morreu por volta do meio-dia do dia 22 de junho, horário da Indonésia, e pode ter permanecido viva por até 32 horas". A causa da morte foi definida como politraumatismo provocado por múltiplos impactos ao longo das quedas. Reprodução/@ajulianamarins/Instagram