‘Vamos dar resposta à altura’, diz Tarcísio sobre execução de ex-delegado-geral

“Nós vamos responsabilizar e vamos dar a resposta à altura para o crime”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas nesta quarta-feira, 17, com relação à execução do ex-delegado-geral de São Paulo Ruy Ferraz Fontes. Até o momento, dois suspeitos foram identificados, tiveram mandados de prisão preventiva expedidos, mas seguem foragidos.

• Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra

Em entrevista à agência de notícias do governo, Tarcísio disse que a melhor homenagem que podem prestar ao ex-delegado é prender quem esteve envolvido em seu assassinato. “Pode ter certeza que o Estado vai vencer”, frisou o governador.

Notícias relacionadas

Polícia vai analisar celular de Ruy Ferraz em investigação sobre execução do ex-delegado-geral

Vídeo de execução de Ruy Ferraz Fontes mostra desespero de testemunhas: 'É tiro, mataram o cara'

SP: execução de ex-delegado Ruy Ferraz ocorreu a 200 metros da sede do MP

Nesta quarta foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas relacionadas aos criminosos. Além disso, pessoas também foram conduzidas para prestarem depoimento na delegacia --como foi o caso da mãe e do irmão de um dos suspeitos.

“A gente vai continuar investigando até desmantelar essa quadrilha, prender todos aqueles que participaram desse homicídio, esclarecer fatos, razões, autoria, motivação, para que a gente possa prestar contas para a sociedade”, disse Tarcísio.

Tarcísio de Freitas diz que ex-delegado executado não pediu escolta: 'Nós daríamos’:

• ASSISTINDO

  
  Tarcísio de Freitas diz que ex-delegado executado não pediu escolta: 'Nós daríamos’
• ASSISTINDO

  
  ‘A gente precisa de penas mais duras para o feminicídio’, diz Janja em ato de mulheres em Brasília
• ASSISTINDO

  
  Líder do PT chama Flávio Bolsonaro de ‘piada’ após declaração sobre ‘preço’ para desistir de candidatura
• ASSISTINDO

  
  Ato nacional contra feminicídios reúne milhares de mulheres na Avenida Paulista: ‘Nenhuma a menos’

Mais sobre o assassinato

Imagens de segurança registraram o momento do assassinato de Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, na noite de segunda-feira, 15. Ele aparece pilotando seu carro em alta velocidade, até que entra em um cruzamento e é atingido por um ônibus. Seu carro capota e os criminosos, que estavam em um carro atrás, vão até ele carregando fuzis. Ruy foi morto a tiros. 

A morte de Ruy Ferraz Fontes segue sendo investigada. O procurador de Justiça Márcio Christino afirma ter sido a última pessoa a conversar com Ruy por telefone, antes da emboscada. Segundo ele, o ex-delegado estava na prefeitura de Praia Grande, saiu do edifício e foi seguido pelos criminosos.

Foi montada uma força-tarefa em torno do caso. Dois suspeitos de envolvimento no assassinato foram identificados no dia seguinte da execução. As autoridades policiais não revelaram seus nomes, mas afirmaram que um deles tem passagens na polícia – por tráfico e roubo –, enquanto o outro não registra antecedentes criminais. Eles tiveram mandado de prisão preventiva expedido e seguem foragidos. 

As autoridades políciais não cravam, até o momento, ter sido um crime promovido por facção criminosa. Nenhuma linha de investigação está sendo descartada.

Ruy Ferraz Fontes teve uma carreira de mais de 40 anos como delegado e era conhecido por sua atuação contra a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Atualmente, ele ocupava o cargo de secretário de Administração Pública de Praia Grande.

Testemunhas relatam desespero em execução de ex-delegado Ruy Ferraz: ‘Muito medo’: