Terra vermelha: por que esse solo é um dos melhores do Brasil para plantar
Terra vermelha, presente em estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, é considerada excelente para cultivo fértil, drenada e valorizada. Entenda porque é tão disputada no agro.
A terra vermelha, frequentemente chamada de "terra roxa" no Brasil, se formou a partir da decomposição de rochas basálticas ricas em ferro. Sua coloração avermelhada é causada principalmente por óxidos de ferro como hematita.
Presença em regiões agrícolas-chave
Esse solo é encontrado em larga escala nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, especialmente nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Fertilidade e capacidade estrutural
Com estrutura profunda, boa porosidade e alta drenagem, favorece o desenvolvimento de raízes. Os tipos mais férteis, conhecidos como eutroférricos, contêm nutrientes essenciais e toleram mecanização intensiva.
Áreas de alto rendimento
No Paraná, cerca de 12% do solo é classificado como de alta potencialidade agrícola, sustendo culturas como soja, milho, feijão e cana-de-açúcar, todas beneficiadas pela qualidade da terra vermelha.
Cultivos que se adaptam bem
Soja, milho, café, cana-de-açúcar, algodão e grãos em geral têm alto desempenho nesse tipo de solo, quando recebem correções apropriadas de pH e adubação.
Elevado valor por hectare
A fertilidade e produtividade elevadas tornam esse solo um dos mais valorizados do país, com valores por hectare podendo chegar a cerca de R$ 40 mil nos mercados mais disputados.
Cuidados necessários
Apesar das vantagens, o manejo é essencial. A terra pode apresentar limitação de fósforo e compactação, além de necessidade de correção de acidez para garantir produtividade sustentável.
Um patrimônio estratégico do agro
A terra vermelha constitui a espinha dorsal de muitas fronteiras agrícolas brasileiras. Seu vigor e adaptabilidade a diversos sistemas produtivos consolidam seu papel fundamental no agronegócio nacional.