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Receita da Microsoft cresce 17%; empresa atinge valor recorde

Computação em nuvem em período de pandemia impulsiona resultados da empresa

26 jan 2021 - 18h52
(atualizado às 18h54)
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Em 2020, cresceu a importância de serviços em nuvem e de entretenimento voltado para o lar - a pandemia forçou o trabalho remoto e levou muita gente a jogar videogame nas horas vagas. O resultado disso foi refletido no balanço financeiro da Microsoft, uma das principais empresas de seviço em nuvem - e dona de uma das três principais marcas dos games.

Nesta terça, 26, a companhia anunciou que viu no último trimestre de 2020 a receita da sua divisão de serviços em nuvem crescer 50% em relação ao mesmo período de 2019 - um balanço fechado ainda antes da covid-19 se tornar uma pandemia. Os analistas esperavam alta de 41%. A divisão de Xbox, que corresponde ao produtos e serviços de games da companhia, também teve um aumento grande na receita: 40%. Até a divisão de LinkedIn viu avanço de 23% na receita.

No geral, a receita da Microsoft cresceu 17% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo a marca de US$ 43,1 bilhões. "Testemunhamos no último ano o começo de uma segunda onda de transformação digital, varrendo todas as companhias e indústrias. Construir suas próprias capacidades digitais é a nova moeda que conduz a resiliência e crescimento de cada organização", disse em nota Satya Nadella, presidente-executivo da empresa.

O resultado animou os investidores. Após o fechamento do mercado americano, as ações da empresa atingiram o maior valor histórico, US$ 243, alta de 5%. Isso colocou a empresa perto de outra marca histórica: valor de mercado de US$ 2 trilhões, marca que só foi atingida até hoje pela Apple. Por enquanto, a empresa vale US$ 1,75 trilhão.

Deve ser uma questão de tempo. Analistas esperam que o segmento de nuvem da Microsoft continue crescendo, pegando impulso na digitalização. "O home office está incentivando ainda mais as empresas a fazerem mudanças estratégicas para serviços de nuvem, com a Microsoft em toda a linha", afirmou Dan Ives, analista da consultoria WedBush Securities.

Estadão
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