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Microsoft supera previsões de Wall Street com ajuda de computação em nuvem

24 abr 2019 - 18h31
(atualizado às 20h19)
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A Microsoft superou estimativas de Wall Street para lucro trimestral e receita nesta quarta-feira, impulsionada por um aumento surpreendente na receita do Windows e do negócio de computação em nuvem cujo crescimento está desacelerando, mas ainda trazendo bilhões de dólares adicionais.

REUTERS/Mike Blake
REUTERS/Mike Blake
Foto: Reuters

As ações subiram 3,2 por cento após o anúncio, levando o valor de mercado da empresa para perto de 1 trilhão de dólares.

Sob o comando do presidente-executivo, Satya Nadella, a empresa passou os últimos cinco anos saindo da dependência do sistema operacional Windows para a venda de serviços baseados em computação em nuvem.

O Azure, principal produto de computação em nuvem da Microsoft, concorre com a Amazon Web Services, líder de mercado.

O crescimento nessa unidade desacelerou para 73 por cento no trimestre, ante 76 por cento no trimestre fiscal anterior. O chefe de relações com investidores da Microsoft, Mike Spencer, disse que o declínio está em linha com o previsto, já que o negócio começa a amadurecer após anos de crescimento.

A Microsoft divulgou lucro de 1,14 dólar por ação, ante expectativas de 1 dólar, segundo a IBES Refinitiv.

O resultado foi impulsionado principalmente pela forte receita de licenciamento do Windows a fabricantes de computadores, que aumentou 9 por cento ano a ano, ante queda de 5 por cento no trimestre anterior.

Enquanto as empresas transferiram suas tarefas de computação para a nuvem, a Microsoft rapidamente ganhou mercado. Mas analistas mostram preocupação de que a intensa concorrência da Amazon, do Google e outras empresas, e os custos de construção de centros de processamento de dados possam acabara pressionando as margens.

A receita total da Microsoft subiu 14 por cento, para 30,57 bilhões de dólares no terceiro trimestre encerrado em 31 de março, superando a estimativa média dos analistas de 29,84 bilhões, segundo dados da IBES Refinitiv.

O lucro líquido subiu a 8,8 bilhões de dólares, ou 1,15 dólar por ação, ante 7,42 bilhões, ou 0,96 dólar por ação, um ano antes.

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