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iPhone 'mais barato' e serviços ajudam Apple em meio à quarentena

Os resultados mostram que a Apple continuou entregando aparelhos e serviços aos consumidores, mesmo com o fechamento de lojas em alguns mercados

30 jul 2020 - 20h06
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Mesmo em meio à pandemia, a Apple registrou uma receita de US$ 59,7 bilhões no segundo trimestre, um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento foi impulsionado principalmente pelas vendas do iPhone SE, o celular mais simples da empresa, lançado em abril, que custa a partir de US$ 399 nos Estados Unidos, e também pelo setor de serviços. Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira, 30, e as ações da companhia subiram cerca de 5% após o fechamento do pregão.

A receita espera por analistas era US$ 52,3 bilhões. As vendas de iPhone também superaram em US$ 4 bilhões a expectativa, com receita de US$ 26,4 bilhões. Em entrevista à agência de notícias Reuters, o presidente executivo Tim Cook disse que, após interrupções em abril, as vendas começaram a aumentar em maio e junho, impulsionadas pelo que ele chamou de um lançamento "forte": o iPhone SE.

Os resultados mostram que a Apple continuou entregando aparelhos e serviços aos consumidores, mesmo com o fechamento de lojas em alguns mercados nos Estados Unidos. Além do iPhone, outras categorias, como iPads e Macs, cresceram no período. Cerca de 60% das vendas da empresa hoje são de mercados internacionais.

Além disso, o setor de serviços da Apple teve bons resultados — a área engloba, por exemplo, a loja de aplicativos App Store, o serviço de armazenamento na nuvem iCloud e o streaming de música Apple Music. Os serviços tiveram receita de US$ 13,1 bilhões no segundo trimestre, um aumento em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a empresa registrou US$ 11,4 bilhões.

Atraso

Durante conferência sobre os resultados financeiros do segundo trimestre, Luca Maestri, diretor financeiro da Apple, disse que, em 2020, os iPhones, que tradicionalmente são lançados em setembro, chegarão "algumas semanas depois".

Com o atraso, a receita que geralmente chega à Apple em setembro deverá aparecer apenas no último trimestre do ano. Por outro lado, o anúncio mostra aos investidores que o atraso será apenas de algumas semanas, acalmando os ânimos do mercado, que temia que a empresa pudesse adiar em demasia o lançamento - todo ano, o novo iPhone é esperado não só por suas funcionalidades, mas também por ser ainda o principal produto da fabricante de Cupertino./ COM REUTERS

Estadão
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