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Entenda como a startup de patinetes Bird pode chegar à América Latina

A empresa pretende vender seus patinetes para empreendedores locais, que vão arcar com todos os custos de operação e manutenção; a Bird funcionará como uma espécie de mentora e ficará com uma porcentagem de 20% do preço de cada viagem

7 mar 2019 - 17h44
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A startup de patinetes elétricos Bird tem um plano interessante para expandir seu serviço para além dos Estados Unidos. De acordo com o site The Verge, a empresa pretende vender seus patinetes para empreendedores locais de outros países, que vão arcar com todos custos de operação e manutenção. Do outro lado, a Bird funcionará como uma espécie de mentora, oferecendo conselhos, suporte técnico e acesso à sua tecnologia - para isso, ficará com uma porcentagem de 20% do preço de cada viagem. A estratégia é chamada de Plataforma Bird.

A empresa revelou o plano da Plataforma Bird em novembro do ano passado, mas não havia especificado que o serviço seria oferecido para empreendedores foram dos Estados Unidos e da Europa, onde a startup já opera. A Bird pretende inicialmente oferecer a plataforma para três mercados: Nova Zelândia, Canadá e América Latina.

Por meio da plataforma a Bird pode inspirar a criação de novas empresas de patinetes, que não vão ser suas concorrentes - já que a startup vai vender seus patinetes e ganhar uma fatia do faturamento. A Plataforma Bird também permitirá que a empresa acompanhe de perto a disseminação de patinetes em cidades de todo o mundo.

Segundo a reportagem do The Verge, os patinetes serão entregues ao empreendedores locais com toda a tecnologia da Bird pré-instalada, incluindo GPS.

O plano da Bird é semelhante ao do Uber, que expandiu seu serviço pelo mundo deixando os custos nas mãos dos motoristas e oferecendo a eles a tecnologia da plataforma - e, é claro, pegando uma porcentagem do preço da viagem. Travis VanderZanden, atual presidente executivo da Bird, já trabalhou no Uber.

A estratégia é interessante para o mercado de patinetes elétricos. Todas as empresas do setor hoje fecham suas contas no prejuízo, já que o mercado é caro e difícil. As startups enfrentam problemas como vandalização dos veículos e impasse com regulamentações locais.

Estadão
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