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Startup de benefícios Caju recebe aporte de R$ 13 milhões

Durante a pandemia, a empresa deu um salto de 150 clientes em abril para 400 hoje; serviço reúne diferentes benefícios para o funcionário em um só cartão

6 ago 2020 - 17h09
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A startup Caju, dona de uma plataforma para gerenciar benefícios a funcionários, acaba de receber um aporte de R$ 13 milhões liderado pelo fundo Valor Capital Group, pela Canary e também com a participação de Ariel Lambrecht, fundador da 99 e da Yellow. Com crescimento acelerado durante a pandemia, a startup, que atendia cerca de 150 empresas em abril, já tem hoje 400 companhias clientes, entre eles startups como Loft e Pipefy — ao todo, a Caju atinge indiretamente 15 mil funcionários atualmente.

A ideia da Caju é facilitar o uso de benefícios por funcionários. Por meio da plataforma, o usuário consegue direcionar parte do dinheiro que ganharia de vale transporte para o vale alimentação, por exemplo. É possível também ter acesso a diferentes categorias de benefícios, que incluem academias, por meio do serviço da Gympass, e até assinatura de plataformas de streaming como Netflix. Além disso, todos os benefícios são concentrados em um único cartão, de bandeira Visa.

A pandemia deixou escancarada essa necessidade de um cartão de benefícios com aceitação global, e que ofereça flexibilidade para o usuário. Poucos vales-alimentação são aceitos online", diz Eduardo del Giglio, presidente executivo e fundador da Caju. "Por conta disso tivemos uma explosão de demanda". Para sustentar seu modelo, a startup fica com uma taxa repassada pela bandeira Visa a cada compra.

Com os novos recursos, a Caju pretende dar suporte ao seu crescimento e também trazer melhorias para o produto — aqui a ideia é principalmente facilitar as operações na plataforma, desde o cadastro dos funcionários até os pedidos de usuários, deixando-as mais automáticas.

Com o crescimento acelerado, o maior desafio para a empresa tem sido dar suporte à entrega dos cartões e ao atendimento dos clientes. Atualmente com 20 funcionários, o plano é chegar a uma equipe de 30 pessoas até o final do ano.

No longo prazo, o plano é olhar também para outros serviços que possam ajudar a melhorar as interações entre a área de recursos humanos e os funcionários de empresas. "Ainda não sabemos exatamente onde vamos atuar, mas uma oportunidade é a parte de previdência e consignado", afirma o fundador da Caju.

Estadão
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