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99Food entrega kits de segurança e cria entrega a distância para evitar contágio

A empresa também criou um fundo que pode chegar a US$ 10 milhões para ajudar entregadores parceiros

19 mar 2020 - 13h02
(atualizado às 13h53)
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A 99Food, plataforma de entrega de comida da Didi Chuxing, também dona da startup brasileira 99, anunciou nesta quinta-feira, 19, novas medidas para seus funcionários para evitar e prevenir o contágio do novo coronavírus. Entre as ações, estão a distribuição de kits de segurança para entregadores e a implementação da entrega a distância nos serviços de delivery.

A partir das próximas semanas, entregadores poderão retirar os kits de segurança, com itens como máscaras e álcool gel 70º, para higienização de mãos e instrumentos de trabalho, como as motocicletas. O álcool é uma das substâncias mais recomendadas pelo Ministério da Saúde na limpeza de superfícies para evitar a transmissão do vírus. Lacres de segurança para embalagens também estão sendo distribuídos aos restaurantes.

Além disso, a 99Food também está estabelecendo a modalidade de entrega à distância nos serviços de delivery. Para isso, o cliente deve pagar a compra pelo aplicativo e solicitar a opção da entrega sem contato pelo chat. Quando o entregador chegar, ele deixará a encomenda na porta do consumidor, após tocar a campainha ou o interfone.

Assim como no serviço de transporte compartilhado, a DiDi Chuxing, dona das empresas 99 e 99Food, criou um fundo que pode chegar até US$ 10 milhões para apoiar entregadores parceiros afetados. Para os restaurantes, a empresa adotou a conduta de pagamentos semanais, para que os estabelecimentos tenham maior fluxo de caixa nesse período.

A 99 não é a única empresa do seu setor a criar medidas para auxiliar os profissionais em meio ao coronavírus: Uber e iFood também já prometeram fundos de auxílio a quem estiver com sintomas ou for detectado com coronavírus. O iFood também já disse que vai disponibilizar um fundo de R$ 50 milhões para ajudar pequenos restaurantes e mudou políticas de pagamento aos estabelecimentos.

*É estagiária, sob supervisão do editor Bruno Capelas

Estadão
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