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Huawei anuncia novos fones sem fio e relógio inteligente no Brasil

A empresa chinesa lançou os novos produtos nesta terça-feira, 21, e comentou sobre a operação no Brasil após o imbróglio enfrentado nos Estados Unidos

21 jan 2020 - 16h23
(atualizado às 16h53)
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Huawei lançou, nesta terça-feira, 21, novos produtos wearables. Huawei Watch GT2 é o novo relógio inteligente da marca
Huawei lançou, nesta terça-feira, 21, novos produtos wearables. Huawei Watch GT2 é o novo relógio inteligente da marca
Foto: Huawei/Divulgação / Estadão

A fabricante chinesa Huawei anunciou nesta terça-feira, 21, novos produtos vestíveis para o mercado brasileiro: os fones de ouvido sem fio FreeBuds 3 e o relógio inteligente Huawei Watch GT2. Os dispositivos começarão a ser vendidos no dia 23 de janeiro, nas lojas online parceiras da marca. Os anúncios mostram que a empresa continua apostando na área de acessórios no Brasil: no ano passado, a Huawei lançou no País os fones de ouvido FreeBuds Lite e o relógio inteligente Huawei Watch GT Active.

O Estado acompanhou a apresentação dos produtos, em evento realizado em São Paulo na manhã desta terça-feira,21. A principal novidade dos Free Buds 3 é o cancelamento de ruído - com ajuda do aplicativo AI Life, para celulares Huawei, e Huawei SmartHome, para Android e iOS, é possível ajustar o nível de ruídos externos e, ao tocar duas vezes no fone esquerdo também é possível ativar ou desativar a função. No aplicativo, também é possível consultar a carga disponível de cada fone. O dispositivo tem autonomia de 4 horas em uma carga, chegando até 20 horas com auxílio do estojo de bateria.

O fone de ouvido tem uma interatividade maior com smartphones da própria Huawei: um ícone aparece imediatamente nos celulares quando o estojo de bateria é aberto. Os FreeBuds 3 estarão disponíveis nas versões preta e branca pelo valor de R$ 1,3 mil.

Já o Huawei Watch GT2 é um relógio inteligente com foco nas práticas esportivas, com 15 modos de esporte, além da possibilidade de personalizar atividades não incluídas nas configurações. O aparelho é o sucessor do Watch GT Active e tem como pontos de destaque a aprimoração do monitoramento do stress, além de ser equipado com o chip Kirin A1, com conectividade Bluetooth 5.1, desenvolvido pela própria empresa.

O relógio é compatível com iOS e Android, e pode ser controlado pelo aplicativo Huawei Health. O Huawei Watch GT2 conta com as versões 42 mm, custando R$ 1,5 mil, e o 46 mm, mais robusta e com marcadores de minutos na lateral, por R$ 1,7 mil.

Segundo Daniel Dias, gerente sênior de desenvolvimento de negócios da Huawei Brasil, a fabricante chinesa está apostando no mercado de vestíveis no Brasil. "Hoje, esses produtos são indispensáveis. Dentro da nossa estratégia nós investimos na experiência do usuário, não especificamente em determinado dispositivo. Queremos continuar ampliando a linha de produtos que a gente traz", afirma Dias, que revelou ao Estado que novos produtos da marca serão lançados ainda neste ano.

Huawei no Brasil

A Huawei esteve nos holofotes, recentemente, por conta de uma proibição assinada pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump, sob a acusação de espionagem. Por conta disso, a empresa demitiu cerca de 600 funcionários em sua subsidiária americana e a empresa chegou a anunciar um celular, o Mate 30, sem suporte a aplicativos do Google. Apesar disso, em entrevista ao Estado, o executivo da Huawei nega que a operação no Brasil tenha sido impactada pelo problema.

Entretanto, a Huawei segue sem previsões de novos lançamentos de smartphones no Brasil - a empresa apenas vende dois smartphones no Brasil, o P30 Lite e o P30 Pro, lançados em abril do ano passado. Para comprar o já lançado Mate X, o celular dobrável da marca, os fãs também vão ter que aguardar mais tempo: o dispositivo continua sem data de lançamento no Brasil.

Sobre smartphones, Dias afirma que a Huawei está focada em trabalhar "ao redor" dos dispositivos, desenvolvendo um ecossistema. A empresa está desenvolvendo seus próprios serviços, os chamados Huawei Mobile Services, que devem substituir os aplicativos do Google nos celulares. Além disso, a Huawei anunciou, na semana passada, um acordo com a TomTom, empresa holandesa que vai fornecer seus serviços de mapas digitais para os smartphones da gigante chinesa ao redor do mundo - uma vez que o líder do mercado, o Google Maps, não pode ser usado pela Huawei, bem como outros aplicativos do Android.

*É estagiária, sob supervisão da repórter Giovanna Wolf

Estadão
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