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Hong Kong dá aval inicial para primeira bolsa de criptomoedas

21 ago 2020 - 14h54
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O regulador dos mercados de Hong Kong aceitou, em princípio, emitir uma licença para a empresa de criptomoedas OSL Digital, uma unidade do Grupo BC apoiado pela Fidelity, disse a empresa nesta sexta-feira.

REUTERS/Dado Ruvic
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Foto: Reuters

A OSL disse em novembro passado que se tornou a primeira empresa a pedir uma licença de ativos digitais da Comissão de Valores Mobiliários e Futuros de Hong Kong sob novas regras que permitem negócios regulados. Nenhuma outra empresa disse ter recebido tal aprovação até agora.

Reguladores em todo o mundo têm debatido se e como devem regular criptomoedas ou indústria de ativos virtuais.

O OSL e alguns de seus concorrentes dizem que aceitam as regulamentações para tornar mais fácil a prestação de serviços às instituições financeiras que desejam negociar criptomoedas.

O presidente do Grupo BC, Hugh Madden, disse que o benefício de ser regulado é poder ser capaz de reduzir risco ao se envolver com outras entidades regulamentadas.

O BC Group fornece serviços de publicidade, bem como seu negócio de moedas virtuais, que responde pela maior parte de suas receitas. Ela teve prejuízo de 90,8 milhões de iuans (13,1 milhões de dólares) no primeiro semestre.

A aprovação final está sujeita a certas condições, afirma o documento, sem identificá-las.

Outros reguladores asiáticos também procuram regular as empresas de criptomoedas.

Cingapura está em processo de licenciamento para empresas de ativos digitais, e algumas bolsas optaram por pedir licenças lá, em vez de Hong Kong, pois as regras são menos rigorosas.

A agência de serviços financeiros do Japão já regula algumas bolsas de criptomoedas.

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