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Harmonia em 5G pode gerar impulso econômico

12 dez 2018 - 11h28
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O espectro de ondas ultra-curtas pode adicionar 565 bilhões de dólares à produção econômica global nos próximos 15 anos, se usado para conectar robôs ou outras aplicações, estima a indústria de telecomunicações.

Pessoas conversam diante de sigla 5G durante evento em Lisboa, Portugal
04/06/2018 REUTERS/Rafael Marchante
Pessoas conversam diante de sigla 5G durante evento em Lisboa, Portugal 04/06/2018 REUTERS/Rafael Marchante
Foto: Reuters

Mas os governos precisarão primeiro harmonizar os padrões para a concessão do chamado espectro de ondas milimétricas, que pode transportar os vastos fluxos de dados necessários para alimentar esses serviços, disse a associação da indústria GSMA em relatório nesta quarta-feira.

Alguns países, como a Coreia do Sul ou os Estados Unidos, avançaram cedo para conceder espectro de ondas milimétricas aos operadores de telecomunicações, criando um campo de testes para desenvolver usos práticos para a tecnologia.

Mas para outros, a Conferência Mundial de Radiocomunicações (WRC, na sigla em inglês), um encontro em 2019 de um órgão das Nações Unidas no Egito, será crucial, disse Brett Tarnutzer, da GSMA.

"É essa harmonização internacional que vai liderar as economias de escala e torná-la menos dispendiosa e mais rápida de ser implantada em todo o mundo", afirmou Tarnutzer à Reuters.

Operadoras de telecomunicações têm visto seus preços de ações definharem à medida que arcam com custos de atualizações de rede, enquanto seus fluxos de receita são corroídos por empresas de tecnologia que oferecem aplicativos de bate-papo ou serviços de streaming de vídeo.

Mas a indústria vê potencial não apenas como um provedor de conectividade 5G, mas também de serviços como automação industrial, cirurgia remota ou reuniões virtuais, acrescentou a GSMA.

Muitos países já estão leiloando o espectro para 5G, mas suas frequências de onda milimétrica acima de 6 gigahertz são críticas para aplicações avançadas graças à sua alta capacidade de dados.

A GSMA recomenda que a reunião da WRC apoie o uso das bandas de 26, 40 e 66-71 gigahertz para serviços móveis.

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