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Facebook concorda em reformular anúncios para resolver processos de discriminação nos EUA

20 mar 2019 - 12h36
(atualizado às 12h42)
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O Facebook concordou em mudar sua plataforma de publicidade paga como parte de um amplo acordo para evitar práticas discriminatórias e "prejudiciais", disseram na terça-feira a companhia e grupos de direitos civis dos EUA.

28/03/2018
REUTERS/Dado Ruvic
28/03/2018 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

Pelo acordo, o Facebook criará um novo portal de publicidade para anúncios vinculados a ofertas de moradia, emprego e de crédito que limitarão as opções de segmentação para esses anúncios em todos os seus serviços, incluindo Instagram e Messenger, disseram os grupos em comunicado conjunto.

Anunciantes no portal, que serão separados do sistema usado para anunciar outros conjuntos de serviços, não poderão segmentar anúncios por idade, sexo, afinidade cultural ou código postal, disse o comunicado.

Além disso, a empresa se comprometeu a criar uma ferramenta que permita que os usuários pesquisem todos os anúncios imobiliários atuais listados nos Estados Unidos, independentemente de os anúncios serem direcionados a eles.

"Há uma longa história de discriminação nas áreas de habitação, emprego e crédito, e esse comportamento prejudicial não deve acontecer por meio de anúncios no Facebook", disse Sheryl Sandberg, chefe de operações do Facebook, em comunicado separado.

Reclamações sobre discriminação baseada em anúncios têm perseguido a empresa desde 2016, quando a organização de notícias ProPublica relatou que os anunciantes poderiam segmentar anúncios no Facebook com base nos trabalhos auto-relatados das pessoas, mesmo que o trabalho fosse "odiador de judeus".

Com o novo acordo, o Facebook se comprometeu a criar seu portal de anúncios até 30 de setembro e a implementar outras mudanças até o final do ano.

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