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EUA realizaram vigilância secreta da Huawei, dizem promotores

4 abr 2019 - 15h27
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Autoridades norte-americanas reuniram informações sobre a Huawei por meio de uma vigilância secreta que planejam usar no caso, acusando a empresa de telecomunicações chinesa de violar as sanções contra o Irã, disseram os promotores nesta quinta-feira.

25/03/2019
REUTERS/Tyrone Siu
25/03/2019 REUTERS/Tyrone Siu
Foto: Reuters

O procurador-assistente dos EUA, Alex Solomon, disse em uma audiência em um tribunal federal no Brooklyn que as provas, obtidas sob a Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira dos EUA (FISA), exigiriam tratamento confidencial. As informações coletadas sob a FISA são geralmente usadas em casos de espionagem.

O governo notificou a Huawei em um processo judicial nesta quinta-feira de sua intenção de usar a informação, dizendo que ela foi "obtida ou derivada de vigilância eletrônica e busca física", mas não deu detalhes.

Os Estados Unidos têm pressionado outros países a retirar a Huawei de suas redes celulares, preocupados que seu equipamento possa ser usado por Pequim para espionagem. A empresa diz que as preocupações são infundadas.

No caso no tribunal do Brooklyn, a Huawei e sua vice-presidente financeira, Meng Wanzhou, são acusados de conspirar para fraudar o HSBC Holdings e outros bancos por deturpar o relacionamento da Huawei com a Skycom Tech, uma empresa de fachada suspeita que operava no Irã.

A Huawei não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Autoridades norte-americanas afirmam que a Huawei usou a Skycom para obter bens, tecnologia e serviços norte-americanos embargados no Irã e para movimentar dinheiro por meio do sistema bancário internacional.

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