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Conheça 6 dicas para você não cair em roubadas com o Pix

O Pix caiu no gosto do brasileiro. E dos criminosos também. Mas algumas pessoas estão esquecendo do básico para evitar problemas.

8 out 2021 - 07h30
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O Pix caiu no gosto dos consumidores... e da criminalidade. Veja como se defender
O Pix caiu no gosto dos consumidores... e da criminalidade. Veja como se defender
Foto: Wocintechchat / VisualHunt

Algumas dicas de segurança são tão óbvias que nem deveriam ser chamadas de “dicas”. Mas muita gente anda se descuidando delas em tempos de Pix.

O Pix vem ganhando cada vez mais aderência junto aos brasileiros. Conforme divulgou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a representatividade do sistema de transferências e pagamentos instantâneos do Banco Central já chega a 30% - número bem superior aos 7% registrados em novembro de 2020, quando foi lançado.

E de novembro a junho, o montante em movimentações superou R$ 441 bilhões, há mais 274 milhões de chaves ativas, e o Pix está disponível em pelo menos 760 instituições bancárias, segundo dados do próprio BC.

"É fundamental que aumentem os cuidados de quem faz compras ou pagamentos pelo celular e desktops", diz Francisco Carvalho
"É fundamental que aumentem os cuidados de quem faz compras ou pagamentos pelo celular e desktops", diz Francisco Carvalho
Foto: Arquivo Pessoal

Os números são expressivos, e novas funcionalidades devem ser anunciadas nos próximos meses - como o open banking, o Pix saque, que permitirá o saque de dinheiro em estabelecimentos autorizados, e o Pix offline, no qual o cliente poderá pagar contas mesmo sem conexão com a internet -, o que deve aumentar ainda mais o montante de usuários do Pix.

Com essa popularidade toda, Francisco Carvalho, CEO da Zipdin, fintech autorizada pelo Banco Central e que opera através de uma plataforma 100% digital, acredita que o Pix tem tudo para se tornar o principal meio de pagamento no país e, consequentemente, um alvo de criminosos.

“Conforme os serviços financeiros avançam no ambiente digital, é fundamental que aumentem também os cuidados de quem faz compras ou pagamentos pelo celular e desktops para evitar cair em fraudes e golpes”, explica Carvalho.

Conheça 6 dicas para você não cair em roubadas com o Pix:

Pensando na segurança de quem usa o novo sistema, com base em recomendações do Banco Central, o CEO da Zipdin listou 6 pontos de atenção:

  1. Utilize apenas o site e aplicativo do seu banco para fazer pagamentos, cadastrar seu Pix ou realizar qualquer transação, e evite clicar em links recebidos via SMS ou por e-mails. Eles podem ser provenientes de sites falsos. E não passe nenhuma informação sobre a sua conta por telefone.
  2. Não use wi-fi de shoppings, bares ou qualquer outro tipo de local público para realizar suas transferências. Pode haver vírus que colocam em risco seus dados.
  3. Chave Pix a que deve ser direcionada uma transferência é uma coisa, senha para concluir o Pix é outra. Nunca passe sua senha para ninguém, a informação a ser compartilhada para a realização de uma transação é seu CPF, e-mail, chave aleatória ou número de telefone, conforme sua escolha na hora de cadastrar seu Pix no seu banco.
  4. Atenção aos pagamentos por campo de proximidade, o famoso NFC. Alguns terminais para esse tipo de transação podem ter sofrido alterações para roubar dados. Se notar algo suspeito, opte por outra forma de pagamento para garantir sua segurança.
  5. Desconfie dos pedidos de Pix que chegam via Whatsapp, mesmo que eles venham de números de conhecidos de amigos e parentes. A clonagem das contas de Whatsapp tem acontecido com frequência e o recomendado é sempre desconfiar, e confirmar por telefone ou pessoalmente a solicitação antes de efetuar o envio do dinheiro.
  6. Cuidado com QR-Codes falsos. O QR-Code facilita muito o dia a dia ao agilizar as transações por meio da captura do código. No entanto, certifique-se de que o valor que consta no QR-Code e o destino do dinheiro estão corretos antes de realizar pagamentos e transferências.
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