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Vendas de ransomwares cresceram 2.500% na dark web entre 2016 e 2017

26 out 2017 - 14h41
(atualizado às 14h59)
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Segundo um estudo conduzido por pesquisadores do serviço antimalware Carbon Black, o mercado de ransomwares cresceu 2.500% com as vendas acontecendo na dark web entre o ano passado e o atual. A empresa monitorou 21 dos principais vendedores de malwares deste tipo na dark web, mas a estimativa é de que haja mais de 6.300 mercados que oferecem ransomware por lá.

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Foto: Canaltech

Esse percentual significa que o lucro com as vendas de ransomwares é de aproximadamente US$ 6,2 milhões, sendo que, no ano passado, esse valor era de cerca de US$ 250 mil. Segundo os autores do estudo, "cibercriminosos estão cada vez mais vendo oportunidades de entrar no mercado e fazer um dinheiro fácil por meio de uma das várias ofertas de ransomware disponíveis em mercados ilícitos".

Uma das razões que justificam essa expansão são as moedas virtuais e navegadores anônimos, como é o caso da Bitcoin e do Tor, facilitando a proliferação de atividades criminosas na rede. "Como resultado da maturidade dessas inovações, a economia clandestina de ransomwares é agora uma indústria que se assemelha à de softwares comerciais — completa, com desenvolvimento, suporte, distribuição, garantia de qualidade e até mesmo centrais de ajuda", explicou o estudo.

Há desenvolvedores de ransomware que já ganham mais de US$ 100 mil por ano, valor superior à média de US$ 70 mil obtida por quem trabalha em indústrias legítimas. Em 2016, os pagamentos de resgates de ransomware chegaram a US$ 1 bi, e esse valor só tende a aumentar. E, como os alvos são muitos, desde usuários finais até grandes empresas que pecam na atualização de seus sistemas e não fazem os devidos backups periódicos, essa prática está em voga.

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