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Quando os ditados populares justificam a busca pelo atendimento humanizado

12 dez 2017 - 20h51
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Frases curtas e de impacto. Função social com a finalidade de advertir e aconselhar, ao mesmo tempo em que transmitimos um ensinamento de forma lúdica. Não sabemos, ao certo, como os ditados populares nasceram, mas nos pegamos dia após dia utilizando-os para justificar alguma situação. Vamos, juntos, chorar as pitangas?

leite derramado
leite derramado
Foto: Canaltech

Sem mais delongas, como justificaríamos uma quebra de paradigmas quando falamos de um atendimento mais humanizado, usando as expressões cotidianas em todos os pontos de reflexão? O insight para este artigo me veio à cabeça após receber presentes de um cliente. E não foi um presente de grego. Recebemos chocolates e uma cartinha muito carinhosa por, simplesmente, fazer o básico - atender bem. Talvez, faça valer o ditado: "É dando que se recebe".

Segundo um estudo da Harvard Business Review, 84% dos consumidores apontam que suas experiências não foram tão amistosas em seu último contato com um canal de atendimento. O fato de servir não pode ser um bicho de sete cabeças. Será que as empresas se consideram tão boas e necessárias que não investem na mudança do status quo? Chegou a hora de tirar o rei da barriga.

Outro dado relevante da mesma instituição, mostrou ainda que 56% das pessoas precisam explicar o mesmo problema mais de uma vez, gerando assim um grande ruído e falta de confiança entre cliente e empresa. Quando o cliente lhe abandonar por uma insatisfação, não adianta lamentar a morte da bezerra.

E não venha me dizer que clientes não abandonam empresas por conta de uma experiência desastrosa. Segundo um estudo da Accenture que mapeou mais de 24 mil pessoas, 86% delas passaram a utilizar outros serviços por conta do mau atendimento. A migração poderia ter sido evitada em 92% dos casos, segundo o estudo. Deve ter sido uma sangria desatada, não?

Outro ponto que noto costumeiramente é quando a banana come o macaco. Já precisou utilizar algum serviço de atendimento onde você mesmo sabia, meio que por cima, claro, como solucionar o problema? Isso é um impasse mais antigo que andar pra frente. Segundo estudo da Kissmetrics, 57% dos consumidores pesquisados sentem que as organizações não têm ideia do que está acontecendo e de que às vezes parece que o cliente sabe mais da empresa que o próprio atendente.

Acredito que instituições que não se esforçam para buscar um atendimento humanizado estão com a corda no pescoço. A vaca está indo pro brejo. Investir no cliente é o que deve ser feito, sem dó nem piedade. Dê a César o que é de César: simplicidade, clareza e empatia.

Vamos tornar o consumidor o centro de todas as estratégias? Jura de pé junto?

Canaltech Canaltech
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