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Após polêmicas, Apple proíbe mineração de criptomoedas na App Store

11 jun 2018 - 16h32
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Um dos problemas que surgiram junto com as criptomoedas foram os aplicativos e programas que as mineram. Isso quer dizer que um programa pode ser instalado em seu dispositivo e usar a capacidade de processamento para executar um cálculo complexo, ação chamada de minerar criptomoedas. Alguns softwares podem fazer isso sem avisar o usuário, ou escondendo nas entrelinhas dos termos e condições de uso. É exatamente esta prática que a Apple quer evitar.

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Foto: Canaltech

A empresa atualizou as diretrizes da App Store e enfatizou que não vai permitir que programas na loja possam minerar criptomoedas em segundo plano. O anúncio foi feito durante a Worldwide Developers' Conference (WWDC), evento da empresa para desenvolvedores realizado na última semana.

No espaço de Compatibilidade de Hardware, agora aparece explicitamente o aviso: aplicativos "não podem executar processos em segundo plano não relacionados à função, como mineração de criptomoeda".

A proposta de adicionar a mineração em segundo plano é uma iniciativa de alguns desenvolvedores como um novo modelo de negócio para apps. A ideia é que, ao utilizar o processador do usuário, elas passam a ter uma receita com criptomoedas e possam excluir o sistema de publicidade interna, por exemplo.

A polêmica começou quando um app para Mac chamado Calendar 2 soltou um update na Store em que adicionava um minerador chamado Monero. A ideia é de que os desenvolvedores também avisassem de forma explícita a mudança, inclusive com um novo termo de concordância. Não foi o que aconteceu.

O aplicativo de calendário comum, então, passou a derrubar o desempenho de alguns aparelhos. De acordo com a desenvolvedora isso acontecia por uma problema do programa que deveria consumir entre 10% a 20% do processamento do computador. Entretanto, o uso estava acima.

Após a inclusão, a Apple baniu o app da plataforma até que ele retirasse o minerador. A desenvolvedora se defendeu dizendo que a proposta seria uma forma de monetização para que o desenvolvedor possa disponibilizar uma versão gratuita do software, no sistema conhecido como freemium.

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