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AOL Instant Messenger renasce das cinzas da internet discada

27 jun 2018 - 21h22
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O clássico programa de mensagens instantâneas da AOL (America Online), o AIM, acaba de retornar dos recantos mais obscuros da internet discada. Mas não se trata exatamente do programa bem conhecido naquela era de ouro. Na verdade, o relançamento, de natureza extraoficial, ficou a cargo da Wildman Productions — uma empresa de "programadores por hobby e outros artistas", segundo a página oficial.

Basicamente, os membros da associação saudosista utilizaram o aplicativo descontinuado para mandar e receber mensagens por meio de um servidor particular, de maneira que não há uma conexão efetiva com a AOL. Batizado de AIM Phoenix, o programa conta atualmente com 10 versões diferentes do AIM, do 1.0 ao 5.9 "lite", incluindo ainda nove temas distintos (identificados por nomes como "Gray Moose" e "Incredibly Pink").

"Gostaria de tornar o Netscape seu navegador padrão?"

Para fazer funcionar o mensageiro, é necessário instalar primeiro o AIM Tamer, programa responsável por colocá-lo em conexão com os servidores. E instalação do AIM Phoenix é uma diversão à parte: durante o processo, o programa vai perguntar se você gostaria de utilizar "uma internet discada ou uma rede LAN", além de consultá-lo sobre "tornar o Netscape seu navegador padrão".

Naturalmente, os seus contatos originais de "mil novecentos e guaraná com rolha" não aparecerão disponíveis quando o programa começar a rodar. A única saída é convencer mais amigos com cabelos brancos a embarcar na viagem nostálgica, o que pode ficar mais fácil no futuro, já que a Wildman Productions planeja liberar um software para que seja possível criar um servidor próprio do AIM Phoenix.

Foto: Canaltech

O AOL Instant Messenger começou como uma extensão do programa de desktop da America Online. Inicialmente disponível apenas para assinantes, sendo que o AIM se tornou gratuito após a popularização de programas como o ICQ, o MSN Messenger e o Yahoo Messenger. Por fim, o fortalecimento da navegação móvel e das redes sociais acabou por enterrá-los todos nas memórias de quem viveu naquela época.

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