Seis barragens no RS apresentam risco iminente de ruptura
Governo do Estado alerta para fragilidades em 18 estruturas em meio a fortes chuvas
O governo do Rio Grande do Sul divulgou neste domingo (5) que o número de barragens em situação de emergência, com risco iminente de ruptura devido às intensas chuvas, aumentou para seis no estado. No sábado, apenas duas barragens estavam nesse nível crítico, exigindo ação imediata para proteger vidas.
No total, 18 barragens gaúchas apresentam algum nível de fragilidade. Além das seis em situação mais preocupante, outras cinco estão em "nível de alerta", indicando que anomalias representam um risco à segurança e exigem medidas para garantir a estabilidade das estruturas.
Outras sete barragens estão em "nível de atenção", o que significa que as anomalias atuais não comprometem imediatamente a segurança, mas demandam monitoramento, controle ou reparo futuro.
Entre as barragens com risco iminente de ruptura estão a PCH Salto Forqueta, em São José do Herval e Putinga, onde danos na margem direita e sinistros na Casa de Força foram identificados devido a deslizamentos.
Além disso, as seguintes barragens estão em estado de emergência:
Barragem de São Miguel, em Bento Gonçalves;
SDR, em Eldorado do Sul;
Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra;
Arroio Barracão, em Bento Gonçalves.
Em nível de alerta, encontram-se a UHE Dona Francisca, em Nova Palma; a UHE Bugres-Barragem Divisa, em Canela; a barragem Capané, em Cachoeira do Sul; a barragem B2, em São Jerônimo; e a barragem Tupi, em Taquari.
As barragens em "nível de atenção" incluem a UHE Bugres-Barragem do Blang e a UHE Canastra, ambas em Canela; UHE Monte Claro, em Bento Gonçalves e Veranópolis; UHE Castro Alves, em Nova Roma do Sul e Nova Pádua; barragem PCH Furnas do Segredo, em Jaguari; e as barragens Samuara e Dal Bó, em Caxias do Sul.
O governo estadual continua monitorando outras barragens, incluindo Santa Lúcia, em Putinga; Nova de Espólio de Aldo Malta Dihl, em Glorinha; Belo Monte, em Eldorado do Sul; e Filhos de Sepé, em Viamão. O acompanhamento é realizado pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).