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Samara Felippo quer expulsão de alunas que ofenderam filha em escola de SP

Estudantes foram suspensas após usarem injúrias raciais contra a jovem

6 mai 2024 - 17h57
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"Não quero ver minha filha chorando", afirmou Samara Felippo em relação ao caso de racismo sofrido por sua filha. Em entrevista ao Fantástico neste domingo (5), ela disse que gostaria que as duas alunas do Colégio Vera Cruz que ofenderam a menina fossem expulsas.

Samara Felippo com as filhas
Samara Felippo com as filhas
Foto: Reprodução/ Instagram / Perfil Brasil

A atriz revelou que não quer que sua filha tenha que conviver com aquelas que a agrediram. "Quando elas voltarem ao ambiente escolar, a minha filha vai revisitar essa dor", afirmou. Ela acrescentou que não deseja o mal de nenhuma das meninas.

Samara destacou que a filha de 14 anos está em processo de formação e que sua intenção é relembrá-la que ela tem poder sobre as situações. "É muito lindo de ver, ela conseguindo falar tudo o que ela precisa falar. Blindar realmente não dá. Mas é fazer com que ela tome consciência do poder que ela tem, da menina maravilhosa que é e que ela pode ocupar o espaço que ela quiser", disse.

Daniel Helene, coordenador do ensino fundamental do colégio, afirmou que as estudantes seriam expulsas caso estivessem envolvidas novamente em algum episódio de racismo. Até o momento, isso não foi confirmado.

O coordenador acrescentou que o projeto antirracista implementado na escola visa mudanças a longo prazo. "Viver um projeto antirracista não significa que vamos viver do dia para a noite uma situação onde o racismo não acontece. O importante no projeto de educação antirracista é o que a gente vai fazer a partir dali, como a gente cuida da vítima, como fazemos que os agressores entendam a gravidade do que fizeram", afirmou.

Relembre o caso enfrentado pela filha de Samara

Há duas semanas, no dia 22, a filha mais velha da atriz enfrentou um episódio de racismo no Colégio Vera Cruz, localizado na zona oeste de São Paulo. Esse incidente ganhou destaque por ter ocorrido em uma das instituições de ensino privadas mais renomadas da capital e também por se tratar de uma escola onde os pais têm se mobilizado nos últimos anos para promover a implementação de um programa educacional antirracista.

Felippo relatou que estudantes do colégio destruíram todo o trabalho que a jovem tinha realizado. "Dentro do caderno, tinha uma frase de cunho racista gravíssima. Não estou aqui para apedrejar a escola, mas ainda é um projeto antirracista falho."

Nesta segunda-feira (6), Samara publicou um vídeo abordando, pela primeira vez em suas redes sociais, o caso. Confira:

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

Perfil Brasil
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