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Saiba quando procurar o atendimento de emergência

Especialista em Pronto-Socorro orienta a população sobre a diferença entre emergência e urgência médica e lista quadros que exigem atenção hospitalar imediata para evitar riscos à saúde

4 nov 2025 - 20h53
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A identificação correta dos sintomas que demandam atendimento de emergência é um fator fundamental, pois a agilidade na resposta pode influenciar o prognóstico clínico. Muitas pessoas enfrentam dúvidas sobre quando é necessário buscar um pronto-socorro imediatamente. O Dr. Anthony Gueratto Klepp, que atua como coordenador do Pronto-Socorro do Hospital Albert Sabin (HAS-SP), forneceu informações para diferenciar situações de emergência e urgência e auxiliar a população nesse reconhecimento.

O especialista ressalta que a demora na chegada ao hospital em quadros como estes pode resultar em riscos graves para a recuperação do paciente
O especialista ressalta que a demora na chegada ao hospital em quadros como estes pode resultar em riscos graves para a recuperação do paciente
Foto: Canva Fotos / Perfil Brasil

O médico destaca que algumas condições clínicas devem ser classificadas como emergências médicas, exigindo a procura imediata por um serviço hospitalar. Estas situações são aquelas em que a vida do paciente ou a integridade de uma função vital está sob risco iminente.

Casos que Configuram Emergência Médica:

  • Comprometimento da Consciência: Perda de consciência ou estado de confusão mental.
  • Dificuldade Respiratória: Dificuldade acentuada para respirar ou falta de ar.
  • Dor Torácica: Dor forte no peito, que pode indicar quadros cardíacos graves.
  • Sinais de AVC: Manifestações que sugiram um Acidente Vascular Cerebral, como fraqueza súbita em um lado do corpo ou dificuldade de fala.
  • Traumas Graves: Lesões decorrentes de acidentes, quedas ou violência com potencial de dano severo.
  • Hemorragias Intensas: Sangramentos volumosos que não são controlados por compressão.
  • Reações Alérgicas Severas: Quadros de anafilaxia que afetam a respiração ou circulação.
  • Queimaduras Extensas: Lesões por calor ou agentes químicos de grau elevado ou em áreas sensíveis.
  • Afogamento: Incidentes de submersão.
  • Convulsões Prolongadas: Crises convulsivas que se estendem por tempo excessivo ou são recorrentes.

O especialista ressalta que a demora na chegada ao hospital em quadros como estes pode resultar em riscos graves para a recuperação do paciente.

Além das emergências mais evidentes, o coordenador do Pronto-Socorro lista outros sinais que requerem atendimento rápido no pronto-socorro:

  • Dor Abdominal Súbita: Dor de início repentino e intensidade elevada na região do abdômen.
  • Alterações Sensoriais: Perda repentina de visão ou audição.
  • Febre com Rigidez de Nuca: Febre acompanhada de dificuldade de movimento do pescoço, sinal que pode indicar infecção grave.
  • Vômitos Persistentes: Episódios de vômito que não cessam.
  • Cefaleia Acentuada: Dores de cabeça repentinas, muito intensas e diferentes dos padrões habituais.

Por outro lado, o médico diferencia os quadros de urgência. Tais situações exigem atenção médica em tempo reduzido, mas tipicamente não apresentam risco de morte imediata. Quadros como febre alta persistente, vômitos ou diarreias prolongados, dores moderadas a severas sem risco de vida e traumas leves são classificados como urgências.

O profissional enfatiza a importância de a população conseguir identificar esses sinais. Em situações que configurem emergência, a busca por atendimento imediato é inegociável. Nos casos de urgência, a avaliação médica rápida ainda contribui para evitar o desenvolvimento de complicações. O Dr. Klepp orienta que, em qualquer cenário de incerteza sobre a gravidade, a pessoa deve buscar o pronto-socorro para garantir o diagnóstico adequado e a segurança.

Perfil Brasil
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