'Rita e a coragem de ser quem se é': Livro retrata jornada contra racismo religioso
Maria Carolina Cristianini promove reflexão sobre preconceito e discriminação religiosa no livro 'Rita e a coragem de ser quem se é'; conheça a obra
No último sábado, 13/12, aconteceu o lançamento e a tarde de autógrafos de 'Rita e a coragem de ser quem se é', livro de Maria Carolina Cristianini, na Casa da Palavra, em Santo André (SP).
Na obra, a jornalista Amiga da Criança e sacerdotisa de umbanda convida o público à reflexão sobre preconceito e discriminação contra as religiões de matriz africana, através das experiências de uma jovem diante dos desafios impostos pelo seu meio social.
Rita, que acabou de completar 13 anos e foi criada em uma família umbandista, está prestes a encarar seu primeiro dia em uma nova escola. Ela logo descobre que manifestar sua fé abertamente atrai olhares, comentários e atitudes carregadas de racismo religioso, um alerta que chega através de Rodrigo, seu primeiro amigo.
Para enfrentar essa situação, Rita buscará a força dos orixás, especialmente de Yemanjá, e o apoio inestimável de sua família, amigos e professores.
"A coragem para ser quem se é, que Rita descobre ao longo da história, é algo constantemente ameaçado pelo contexto social em que vivemos. Quando falamos disso em relação às religiões de matriz africana, precisamos incluir no debate o medo do preconceito e a discriminação em si, algo que eu mesma vivi quando tinha a idade de Rita", conta Maria Carolina.
Conheça a autora
Jornalista com mais de 20 anos de experiência, Maria Carolina Cristianini é também sacerdotisa de umbanda, religião na qual nasceu e foi criada, assim como sua personagem, Rita. Reconhecida como Jornalista Amiga da Criança pela ANDI — Comunicação e Direitos, ela se dedica à produção de conteúdo infantojuvenil desde 2008. Seu trabalho inclui passagens notáveis pela revista Recreio e pelo jornal Joca. Atualmente, ocupa o cargo de editora-chefe da área educacional da Recreio.
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