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PF prende 2º suspeito de desaparecimento de jornalista e indigenista na Amazônia

Em comunicado, a PF disse que Oseney da Costa de Oliveira, o 'Dos Santos', estava em prisão temporária por suspeita de envolvimento no caso

14 jun 2022 - 21h04
(atualizado às 21h10)
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Indigenista Bruno Pereira e jornalista britânico Dom Philips
Indigenista Bruno Pereira e jornalista britânico Dom Philips
Foto: TV Globo/Reprodução

A Polícia Federal informou nesta terça-feira que prendeu um segundo suspeito na investigação do desaparecimento do jornalista britânico Don Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira na floresta amazônica.

Em comunicado, a PF disse que Oseney da Costa de Oliveira, também conhecido como "Dos Santos", de 41 anos, estava em prisão temporária por suspeita de envolvimento no caso juntamente com Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como "Pelado".

Oliveira foi preso na semana passada na aldeia ribeirinha onde os dois desaparecidos foram vistos pela última vez, em 5 de junho.

"Oseney da Costa de Oliveira está sendo interrogado e será encaminhado para audiência de custódia na Justiça de Atalaia do Norte (AM)", disse a PF.

"As investigações continuam sendo realizadas de forma técnica, sem que esforços materiais e humanos sejam poupados para a completa elucidação dos fatos. Os órgãos federais e estaduais reforçam que não há nada mais importante do que a busca pelos senhores Bruno Pereira e Dom Phillips e reiteram a esperança de encontrá-los", acrescentou.

Pereira, um ex-coordenador da Funai responsável por povos indígenas isolados e recentemente contactados, estava em uma viagem de pesquisa com Phillips, um repórter freelancer que fez trabalhos para o Guardian e o Washington Post e estava trabalhando em um livro sobre a Amazônia.

Eles estavam na área remota da floresta que abriga o maior número de indígenas não contactados do mundo. A região também tem atraído gangues de tráfico de cocaína, juntamente com madeireiros, garimpeiros e caçadores ilegais.

A notícia do desaparecimento ganhou destaque globalmente, com organizações de direitos humanos, ambientalistas e defensores da imprensa livre cobrando o governo brasileiro a intensificar as buscas.

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