Pai de Juliana Marins compartilha como foi abrir mochila da filha: 'sentimos a presença de uma ausência'
Manoel Marins relatou que olhou os itens pessoais da filha, que morreu ao cair de um penhasco na Indonésia
O pai de Juliana Marins, Manoel Marins, compartilhou um relato comovente sobre o momento em que abriu a mochila da filha, morta após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Os pertences pessoais da jovem haviam sido entregues à família junto com o corpo, mas a família decidiu esperar antes de mexer nos objetos.
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"Ontem, finalmente, reunimos coragem e abrimos a mochila que a Ju levou na viagem. Até então, ela estava dentro da mesma caixa em que saiu da Indonésia", escreveu Manoel, emocionado ao rever os itens que acompanhavam a filha.
Ele descreveu a experiência como dolorosa e carregada de memórias: "À medida que retirávamos seus pertences, nosso coração apertava. Cada peça de roupa, cada objeto, nos remetia a uma gama de lembranças e sentimentos dos momentos felizes que passamos juntos".
A mochila foi aberta por Manoel ao lado da esposa, Estela. O pai de Juliana refletiu sobre a ausência que sentiram naquele instante: "Ontem, sentimos fortemente a presença de uma ausência. Sei que esse sentimento nós visitará muitas vezes ainda. Mas também sei que, a cada dia, ele será mais leve".
O corpo de Juliana chegou ao Brasil em 1º de julho, e o velório ocorreu no dia 4. Inicialmente, a família havia solicitado a cremação, mas a Justiça negou o pedido para preservar possíveis provas, caso fosse necessária uma nova autópsia.