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O menor carro do Brasil cabe em qualquer lugar — e foi feito à mão em 20 dias

Conheça o Nanico P50, o menor carro do mundo criado por Caio Strumiello, a "Ferrari brasileira" artesanal que viralizou nas redes sociais

17 out 2025 - 11h32
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No cenário automotivo brasileiro, a originalidade pode surpreender tanto quanto a tecnologia de ponta. Em São Vicente, litoral paulista, as atenções se voltam para as invenções singulares de Caio Strumiello, um mecânico que transformou sua oficina num verdadeiro laboratório de experimentos automobilísticos. Entre seus projetos mais notáveis está o Nanico P50, reconhecido como o menor carro do Brasil, cuja aparência curiosa e dimensões compactas ganharam destaque nas redes sociais e veículos de comunicação especializados.

O Nanico P50 foi inteiramente concebido de forma artesanal, inspirado no clássico Peel P50 britânico da década de 1960, famoso por seu tamanho reduzido e personalidade marcante. Com apenas 1,30 m de comprimento, 1,37 m de altura e 76 cm de largura, o modelo desenvolvido por Strumiello é ainda mais compacto que seu antecessor inglês. O processo criativo começou com desenhos à mão e passou pela elaboração de moldes em papelão até chegar à moldura em fibra de vidro, tudo isso em apenas 20 dias de trabalho intenso.

Como surgiu o Nanico P50 e quais as características principais?

O desejo de construir veículos únicos levou Caio Strumiello a unir referências históricas e técnicas modernas em seus projetos. A estrutura do Nanico P50 surgiu a partir de plataformas de cadeiras de rodas motorizadas, o que permitiu ao inventor explorar soluções criativas para espaço interno e motorização. O modelo brasileiro conta com quatro rodas — uma a mais que o microcarro inglês que serviu de inspiração — proporcionando maior estabilidade até mesmo em vias urbanas movimentadas.

Entre os destaques do Nanico estão recursos como para-brisas, antena de teto, faróis, lanternas traseiras arredondadas, duas portas e retrovisores. Com motores entre 50 cm³ e 100 cm³, pode atingir velocidades de até 60 km/h, mostrando que desempenho e porte reduzido não são características excludentes. Por dentro, o espaço é restrito a apenas um ocupante, embora haja quem se aventure a acomodar dois passageiros de porte menor. O volante tradicional foi substituído por um guidão, reforçando o caráter inusitado da criação.

O processo de fabricação ocorreu na oficina do brasileiro Caio Strumiello – Reprodução/Youtube
O processo de fabricação ocorreu na oficina do brasileiro Caio Strumiello – Reprodução/Youtube
Foto: Giro 10

Quais foram os desafios e curiosidades durante a produção do menor carro do Brasil?

A produção do Nanico P50 envolveu etapas pouco convencionais no setor automotivo. Todo o processo de fabricação ocorreu na oficina do próprio Strumiello, com início nos desenhos à mão e desenvolvimento de moldes em papelão. Cada componente foi planejado para reduzir peso e ocupar o mínimo de espaço possível. O resultado é um microcarro fácil de estacionar e manobrar, chamando a atenção sempre que aparece nas ruas.

  • A fabricação em fibra de vidro permitiu alcançar um acabamento leve e resistente.
  • Apesar do tamanho diminuto, o modelo oferece marchas, incluindo opção de ré, fator raro entre automóveis tão pequenos.
  • O design exterior combina elementos das décadas passadas com detalhes personalizados, como faixas decorativas e faróis exclusivos.
  • O carro conquistou espaço em reportagens e vídeos de entusiastas automotivos, ampliando o reconhecimento do projeto.
Nanico, o menor carro do Brasil – Reprodução/Youtube
Nanico, o menor carro do Brasil – Reprodução/Youtube
Foto: Giro 10

O Nanico P50 pode circular normalmente pelas ruas?

A dúvida sobre a legalidade e funcionalidade do menor carro fabricado no Brasil é frequente. O Nanico P50 foi visto rodando em estradas e cidades, incluindo faixas exclusivas para motocicletas, onde seu porte avantajado para a categoria de ciclomotor chamou atenção dos transeuntes e motoristas. No entanto, por se tratar de um veículo fora dos padrões convencionais, a sua homologação junto às autoridades de trânsito depende de processos específicos de vistoria e regularização, que variam conforme o município e o tipo de uso pretendido.

De toda forma, a experiência proporcionada pelo Nanico P50 extrapola o simples deslocamento diário. O veículo tornou-se um símbolo de inventividade nacional, servindo como referência para criadores independentes e movimentando discussões sobre personalização automotiva e mobilidade urbana. O impacto nas redes sociais e a curiosidade do público demonstram que projetos artesanais ainda despertam grande interesse e ampliam as possibilidades de inovação no setor de automóveis compactos.

Assim, a trajetória do Nanico P50 reforça o potencial brasileiro para a criatividade e improvisação no mundo automobilístico, mostrando que paixão por carros pode se manifestar tanto em pistas de corrida quanto na adaptabilidade e engenhosidade das oficinas locais.

Giro 10
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