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Vaticano aceita abrir túmulos para buscar jovem desaparecida

Emanuela Orlandi sumiu em 1983, quando tinha 15 anos de idade

2 jul 2019 - 09h08
(atualizado às 10h23)
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O Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano autorizou nesta terça-feira (2) a abertura de dois túmulos do cemitério teutônico de Roma onde podem estar os restos mortais de Emanuela Orlandi, jovem desaparecida em 1983, aos 15 anos de idade.

A medida foi tomada após a família de Orlandi ter recebido uma carta indicando sua suposta sepultura. O cemitério fica na fronteira do Vaticano e é administrado pela Santa Sé, e um dos jazigos em questão exibe a estátua de um anjo e uma lápide dedicada a príncipes de uma família de nobres alemães.

Ato em Roma pede justiça sobre desaparecimento de Emanuela Orlandi
Ato em Roma pede justiça sobre desaparecimento de Emanuela Orlandi
Foto: ANSA / Ansa

"A decisão se insere no âmbito de um dos inquéritos abertos após uma denúncia da família de Emanuela Orlandi, que, como se sabe, indicou o possível ocultamento do cadáver no cemitério", disse o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Alessandro Gisotti.

A exumação está prevista para 11 de julho, na presença dos advogados da família de Orlandi e dos herdeiros das pessoas sepultadas nos túmulos. "Estamos muito contentes, verdadeiramente satisfeitos. Gostaria de agradecer pela coragem do secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin", afirmou à ANSA a advogada dos Orlandi, Laura Sgrò.

A jovem desapareceu em 1983, aos 15 anos de idade, enquanto voltava para casa. Ela era filha de um funcionário da Santa Sé, cidadã do Vaticano e residia dentro dos muros do menor país do mundo, mas até hoje não se sabe seu paradeiro.

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