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Soldados israelenses publicam vídeos “brincando” com roupas íntimas femininas de famílias palestinas

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que vão investigar o caso

29 mar 2024 - 09h22
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Em um dos registros, soldados levantam uma calcinha perto do rosto de um colega que finge dormir em um sofá
Em um dos registros, soldados levantam uma calcinha perto do rosto de um colega que finge dormir em um sofá
Foto: Reprodução

Soldados israelenses serão investigados após a publicação de fotos e vídeos em que aparecem manuseando e 'brincando' com peças íntimas femininas, como calcinhas e sutiãs, encontradas em casas abandonadas em territórios palestinos.

Nas publicações, foi possível ver soldados levando uma calcinha perto do rosto de um colega que finge dormir em um sofá, fotos de um soldado segurando um manequim feminino por trás e um soldado manuseando uma boneca infantil seminua.

As imagens em questão foram postadas em modo público nas plataformas do YouTube e Instagram e, devido a isso, tiveram diversas visualizações. O YouTube retirou um vídeo que violava as normas da plataforma, enquanto o Instagram não se manifestou sobre o assunto.

Com o objetivo de denunciar os atos, um repórter palestino -- identificado como Younis Tirawi -- republicou alguns dos vídeos denunciando a ação e os enviou para a agência de notícias Reuters, que verificou a autenticidade de, aproximadamente, oito publicações e,após a análise para confirmar a veracidade das informações, os enviou para as Forças de Defesa de Israel.

Segundo a instituição, os soldados estão sendo investigados e vão responder pelos seus atos.

“Em casos nos quais há suspeita de um crime e que uma investigação se justifique, a Polícia Militar começa a investigar. Deve ser clarificado que em alguns dos casos examinados conclui-se que o comportamento dos soldados no vídeo não é apropriado, e isso será tratado de acordo com isso”, disse as Forças Armadas de Israel em nota enviada à Reuters.

Até o presente momento, não foi informado se os militares que aparecem nas imagens foram punidos. 

Fonte: Redação Terra
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